Lages recebe nesta semana mais uma edição do Programa Alesc Itinerante
Mudanças no atendimento na saúde municipal de Anita
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- Atendimento médico agora é por livre demanda, não necessitando mais pegar ficha
Quem chega a Unidade Básica de Saúde (UBS) Clóvis Cechin, de Anita Garibaldi, percebe que há mudanças, não físicas, mas no funcionamento do setor. O atendimento que agora é das 7h às 18h, sem fechar para almoço, é uma das mudanças que está há 25 dias em vigor, e essas modificações foram explicadas pela secretária de saúde, Angela Canani Xavier à equipe do Correio dos Lagos.
Atendimento médico
Atualmente há quatro médicos atendendo na Rede Municipal de Saúde, sendo dois no período da manhã e um à tarde na Unidade de Saúde e mais o médico Clóvis Cechin que atende até 20 pessoas apenas no período da tarde no hospital, mas, também, via Prefeitura Municipal. Somente as consultas com Clóvis estão funcionando no sistema de fichas, necessitando ser encaminhadas pela UBS. "Para ser atendido com os médicos na Unidade de Saúde não existe mais o sistema de fichas, agora é por livre demanda. Para isso, antes da consulta é realizada uma triagem com a equipe de enfermagem, que analisa a classificação de risco, ou seja, casos de emergência, gestantes e casos específicos são atendidos por primeiro, e a triagem é feita de modo que os pacientes sejam atendidos até às 18h. Mas todos que precisarem de atendimento médico serão atendidos", explica a secretária Angela.
Segundo ela, nenhuma pessoa deixou de ser atendida depois dessa mudança de atendimento. "Está dando super certo, percebe-se que a população está mais satisfeita, porque conseguem ter acesso", enfatizou.
A gestante Letícia Fragoso chegou ao período da tarde a Unidade e prontamente pode ser atendida. "Mesmo eu tendo prioridade por ser gestante, notei que está melhor o atendimento na questão de que todos são atendidos, não precisando chegar muito cedo para conseguir consultar, porque era difícil, principalmente para quem mora no interior", comentou.
Medicamentos da farmácia básica
A falta de medicamentos era uma realidade no final de 2016, mas no início deste ano foi realizada uma compra emergencial no valor de R$ 8 mil, que pôde atender um pouco da demanda. De acordo com a secretária, para que todos os medicamentos da farmácia básica possam estar à disposição o custo mensal é de 40 mil reais. "Já está sendo providenciada a licitação para a compra dos medicamentos do próximo mês, para que não faltem mais".
Atendimento odontológico
Dois dentistas estão atendendo na Unidade de Saúde das 7h às 18h, no mesmo funcionamento dos médicos, ou seja, por livre demanda não sendo mais necessário pegar fichas.
Funcionamento das novas UBS: Coopercampos e Lagoa da Estiva
"Em fevereiro pretendemos começar o atendimento na Unidade de Saúde da Estiva, mas faltam móveis e demais itens necessários para poder efetivamente começar a atender", explicou Angela, que enfatizou que nesses primeiros dias está sendo uma fase de conhecer a realidade. "Como não aconteceu a transição não conseguimos ter acesso aos dados e estamos nos localizando sobre a situação da Saúde do município. Começamos como se fosse do zero, mas já percebemos uma mudança de 50% para melhor".
Já para a Unidade de Saúde do Coopercampos está em andamento um projeto de um Centro de Reabilitação de Fisioterapia para que o espaço seja utilizado, além do que diminuirá os custos de deslocamento de pacientes para a cidade de Lages, a fim da realização desses serviços.
Consultas e exames fora de domicílio
Nessa semana, prefeito e secretária realizaram os procedimentos necessários para que as consultas com médicos especialistas e exames de alta complexidade voltem a ser realizados fora do município. "O prefeito vai negociar a dívida com o Consórcio de Saúde e na próxima semana as consultas e exames voltarão ao normal".
Equipe e projeções futuras
Com o atendimento de 11 horas, os 43 funcionários da Secretaria de Saúde se dividem em duas equipes, uma em cada período, exceto a administrativa que trabalha nos dois turnos.
A secretária enfatiza que a principal dificuldade é a questão financeira. "Pretendemos num futuro breve voltar a atender com a Unidade Móvel, assim que a estrutura interna puder ser melhorada, assim será possível estar mais perto da população"
Agentes Comunitários de Saúde
Angela enfatizou que em reunião com os agentes comunitários de saúde foi priorizado o bom atendimento à população e que este aconteça regularmente. "Quem não receber a visita mensal do agente de saúde pode vir até a nossa equipe administrativa e expor a situação", finalizou.
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