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Alagado da Baesa poderá ser utilizado na produção de peixes

Interessados na nova produção participaram de reunião em Anita

 O Governo Federal quer fazer com que o Brasil deixe de ser importador de pescados para se tornar exportador. Em Santa Catarina, o processo de estímulo à produção está sendo acompanhado pelo superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Horst Doering, e o delegado substituto Antonio Mello, do Ministério de Desenvolvimento Agrário. Na sexta-feira (19), em Anita Garibaldi, eles debateram com cerca de 80 produtores e pescadores catarinenses e gaúchos, sobre a possibilidade de incremento da produção de peixes nas áreas rurais, visando proporcionar uma nova e rentável alternativa de renda. 

Entre perguntas e respostas, há o entendimento de que a região pode se inserir na proposta de criar peixes em tanques escavados (açudes), ou em tanques rede, explorando o alagado do Rio Pelotas, formado pela Usina Hidrelétrica Barra Grande (Baesa). Em municípios como Chapecó, Concórdia e Itá, o sistema de produção através de tanques redes nos alagados das hidrelétricas, já está começando a dar resultado. Na Serra Catarinense, a nova alternativa ainda não é praticada, mas deverá ser implantada através de unidades demonstrativas, capitaneadas pela Associação de Produtores de Peixes (Apropesc), de Anita Garibaldi. Nesse caso, o município de Cerro Negro largou na frente e já garantiu a instalação de uma unidade de tanque rede para demonstração.
A novidade do tanque rede na Região dos Lagos poderá ser utilizada por quem quiser. Segundo Horst Doering, do MPA, os interessados podem requerer junto ao Ministério a autorização para demarcar e explorar as águas do lago da Baesa; montar a estrutura necessária, e começar a produzir, desde que sigam todos os trâmites legais. Além disso, o empreendedor da indústria de processamento de peixes, em Lages, Vilso Isidoro, pode explicar aos produtores e pescadores como eles também poderão participar do projeto, como fornecedores de matéria-prima, em todas as etapas que vão desde a produção, o recolhimento dos peixes, além de formas de pagamento e valores de comercialização.
 
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