Intensificados os preparativos para a Cavalgada da Região dos Lagos
Anita está preparada para enfrentar fortes chuvas?
Já acompanhamos há alguns dias que a situação na região serrana do Rio de Janeiro é desesperadora. Não é para menos, afinal perder família, amigos, casas não é desejável a ninguém.
Já acompanhamos há alguns dias que a situação na região serrana do Rio de Janeiro é desesperadora. Não é para menos, afinal perder família, amigos, casas não é desejável a ninguém.
Notamos que a situação naquelas cidades foi agravada pelo desmoronamento de encostas que soterrou estradas, residências e pessoas. Mas a grande causa dos problemas foram as fortes chuvas que caíram na região, somadas a muitos agravantes como a habitação em locais de risco.
Centenas de mortes e milhares de feridos e desabrigados, foram os resultados da tragédia, sem contar a sujeira e a falta de itens de necessidade básica, como alimentos, água potável e luz.
Lembramos que no final do ano de 2008 Santa Catarina também foi fortemente castigada com as chuvas. Mortes, desabrigados, feridos e um desespero tomou conta do estado que contribuiu de alguma forma para ajudar as famílias inteiras que perderam tudo, casas, familiares e muitas a vontade de recomeçar. Hoje no ano de 2011, passados aproximadamente 2 anos da tragédia, ainda existem muitas famílias que esperam a construção de novas casas e a reconstrução de suas famílias.
Assim como naquela região do Rio de Janeiro, nós também vivemos na área serrana. As elevadas altitudes contribuem para a formação de enxurradas, o terreno em declive pode contribuir para a canalização da água a lugares baixos e planos onde geralmente são construídas as cidades, podemos observar isso na região central de Anita Garibaldi, a qual é em sua maioria rodeada por morros e encostas que aparentemente são muito firmes.
Seguindo ainda o exemplo topográfico acima, podemos ressaltar um outro agravante aos problemas causados pelas intempéries, os córregos e rios que cortam as cidades e transbordam, como acontece com relativa frequência com o Lajeado dos Antunes, no centro próximo ao Estádio Municipal.
A Cidade dos Lagos já teve vários problemas provenientes de chuvas fortes, como aconteceu em 2009, quando várias ruas do centro da cidade ficaram alagadas, devido principalmente à ineficácia do sistema de escoamento da água da chuva. Na rua João Elias Duarte, ainda na região central, a tubulação de esgoto é incompleta e além disso ela serve também como vala para o escoamento da água da chuva. Quando chove muito o córrego próximo enche demais impedindo o escoamento da água que invade a rua e muitas casas.
Para o poder público municipal não existe problemas com relação a alagamentos ou queda de morros e barreiras, não existe uma superpopulação habitando esses lugares e com relação ao escoamento existe a ineficiência desse sistema, mas hoje com o crescimento do município principalmente no centro da cidade não se vê uma saída para o problema que para seu Darci Lima acontece exporadicamente.
Com relação ao atendimento emergencial aos munícipes, em caso de fortes chuvas ou questões semelhantes relacionadas ao tempo, o Corpo de Bombeiros de Anita Garibaldi informou que é necessário um mapeamento das áreas possíveis de risco tanto de Anita Garibaldi, como dos municípios que nos cercam, também um acordo com o poder público municipal para a criação da Defesa Civil, a delegação de um local para abrigar pessoas, disponibilidade de caçambas, retroescavadeira, lona e contatos de pessoas responsáveis, para que se caso uma catástrofe natural acontecesse em Anita tudo já estivesse organizado, comentou o sargento Jorge do Corpo de Bombeiros de Anita Garibaldi. Segundo ele com relação a prevenção de outros acidentes, existe o alerta vermelho, onde moradores foram avisados com relação a fiações elétricas, botijões de gás e outros problemas encontrados nas residências que poderiam provocar acidentes.
Com relação a criação da Defesa Civil no município citada pelo sargento do Corpo de Bombeiros a administração municipal declarou que já existe desde o ano de 1973 uma comissão formada da Defesa civil no município, mas nada está legalizado. Darci Lima Secretário de administração e planejamento levantou a questão de repassar a comissão da defesa civil para o possível mapeamento das áreas de risco do município como sinal de alerta, mas que isso exige pessoal capacitado e disponibilidade de recursos. Além do plano diretor do município que prevê mudanças visando a melhoria da cidade.
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