Pouca água que chega não passa por nenhum processo de análise de qualidade.
Moradores tiveram que deixar suas propriedades devido a construção da Usina Garibaldi, porém o acordo feito com a empresa construtora do empreendimento não está sendo seguido.
São cerca de 26 famílias que residem na comunidade de Camargos e Barra do Salto, no interior do município de Cerro Negro, e que são atingidas diretamente pela construção da usina. Essas famílias optaram por áreas próximas ao lago e foram realocadas próximo às antigas moradias, porém os problemas com a falta de água estão afetando a vida dos moradores.
Segundo informações, as novas casas deveriam estar devidamente prontas com luz elétrica instalada, água potável de qualidade e uma estrutura para que as famílias pudessem começar uma nova vida após realojadas, porém o que encontraram não foi bem o que o acordo regia. O grande problema no momento é a falta de água. “O que era para ser uma melhoria de vida, está sendo um pesadelo, não temos água nem para tomar, precisamos ir para a nova moradia, mas não temos água”, relata o agricultor Adair Chaves de Oliveira.
As famílias já receberam o comunicado para desocupar seus antigos imóveis, mas as estruturas básicas para instalação da nova propriedade não estão de acordo com as necessidades das famílias.
“ Não temos energia elétrica e a água que instalaram já secou. Recebendo pressão por parte da empresa, eu não pedi para ser atingido pela barragem e nem queria vender minha terra, agora exijo respeito e atenção por parte da empresa”, comenta Aires Chaves de Oliveira (Thada).
As informações repassadas dizem que a empresa contratou uma empresa terceirizada para fazer os serviços nas novas propriedades o que não foi feito de forma adequada. Utilizaram a água de pequenas fontes, que já secaram. A água que chega não passou por nenhum processo de análise de qualidade, o que pode acarretar problemas de saúde.
Os moradores tentaram um diálogo com representantes da empresa e segundo informações na próxima sexta-feira acontecerá uma reunião para analisar os problemas das novas moradias.
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