Somente os repasses do Sistema Único de Saúde não são suficientes para saldar as contas da instituição. A tabela de pagamento do SUS é baixa, por isso não atrai profissionais interessados em trabalhar conveniados.

Em outubro, a farmácia do hospital foi reaberta para ajudar com a arrecadação da instituição, entretanto o retorno não tem sido como se era esperado. A iniciativa privada e a população ajudam fazendo doações, mas as contas sempre deixam o hospital com uma estreita margem de lucro. Para deixar a situação ainda mais sensível, o hospital tem pagado todos os impostos como uma empresa privada, uma vez que ainda não foi reconhecido como uma instituição filantrópica. De acordo com Inês a partir do momento que conseguirem se enquadrar como uma instituição de filantropia os impostos são reduzidos, o que garante que o hospital possa continuar com as portas abertas, caso contrário a situação novamente irá se agravar. “Não podemos sobreviver de ajudas ou promoções. Estamos aguardando a ajuda da administração municipal, a qual iria auxiliar na manutenção do hospital porém até o momento não recebemos nada este ano”, enfatizou a presidente, colocando que no ano passado conseguiram recursos da Baesa, Enercan e do Governo do Estado, os quais repassaram um montante em caráter de emergência para que o hospital não fechasse as portas, porém este ano isso não será possível, pois a única forma de receber recursos é elaborando projetos para compra de equipamentos ou reforma e isso no momento não é a preocupação dos administradores.