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Bolívia é o destino de duas anitenses

Karoline e Adriely, as duas estudarão Medicina na Bolívia durante cinco anos e meio

Cursar uma universidade é o sonho de muita gente. Formar-se e crescer profissionalmente também faz parte dos planos de muitos jovens. Existem diversas universidades tanto no Brasil como fora dele e uma dessa foi escolhida pelas jovens anitenses Adriely de Fátima Xavier que tem 16 anos e Karoline Freitas Martins, 17 anos.

As amigas embarcam no mês de março para Bolívia onde permanecerão por cinco anos e meio, morando na cidade de Cochabamba e cursando medicina na UPAL – Universidade Privada Aberta Latino Americana. Elas ingressaram na universidade através da análise de currículo escolar.

 Correio dos Lagos: De onde surgiu a ideia de estudar na Bolívia?

Adriely de Fátima Xavier: Através de um amigo. A filha de um colega dele tinha ido para lá, então me interessei e entre em contato com ela.

Karoline Freitas Martins: Surgiu através de uma conversa com uma amiga que morava aqui no Brasil e atualmente está estudando na Bolívia.

Correio dos Lagos: O curso de medicina foi o que você sempre quis?

Adriely: Sim, pois desde pequena tenho isso em mente e sempre fui fascinada pela área da saúde.

Karoline: Sempre pensei em fazer algo na área da saúde, optei por medicina pelos motivos de ainda ser grande a procura por profissionais nessa área e também pela melhor remuneração desta profissão.

Correio dos Lagos: Como tiveram conhecimento do curso e da universidade?

Adriely: Através das pessoas que já estão lá e também pela internet.

Karoline: Tenho os amigos Mariana, de Cerro Negro e Josino, de Campo Belo do Sul que moram lá e cursam medicina e estão muito satisfeitos com a universidade.

Correio dos Lagos: Quais as vantagens de estudar em outro país e por que a escolha da Bolívia?

Adriely: A vantagem é que o custo do curso é menor e a escolha pela Bolívia é pelo fato de termos pessoas conhecidas lá.

Karoline: Uma das maiores vantagens é o valor da mensalidade e o custo de vida ser mais em conta do que no Brasil. Escolhi a Bolívia por ter amigos que moram lá.

Correio dos Lagos: Como esperam se adaptar com relação a língua, costumes, comida e a universidade?

Adriely: É um pouco diferente por causa da língua estrangeira, comidas deferentes, mas tudo com o tempo vamos nos acostumar.

Karoline: Não vai ser difícil pois a língua oficial da Bolívia é o espanhol, quanto aos costumes e a comida não é muito diferentes de algumas regiões do Brasil, além disso poderemos contar com o apoio de muitos estudantes brasileiros que moram lá, o que facilita a adaptação. A universidade também conta com um grupo de pessoas que auxiliam os estudantes estrangeiros.

Correio dos Lagos: Com relação a família. Como os pais estão assimilando a ideia de morar em outro país?

Adriely: A minha família sempre soube que eu queria estudar medicina e sempre em qualquer decisão que eu resolvesse tomar, eles sempre me apoiaram desde que fosse para o meu bem, em busca da minha realização profissional.

Karoline: Estão achando um pouco difícil, pois nunca morei fora de casa, mas mesmo assim estão me incentivando bastante, pois querem muito que eu me realize profissionalmente.

Correio dos Lagos: O que dizer para os jovens que querem estudar em outro país?

Adriely: Eu penso da seguinte forma: quando você quer muito algo que vai te fazer bem, não importa aonde seja, mas sim se você vai ser uma pessoa realizada e feliz.

Karoline: Se tiverem a oportunidade não percam, pois parece ser bem vantajoso. Além do curso você irá adquirir novos conhecimentos e experiências.

 

As amigas visitarão o Brasil e seus familiares de seis em seis meses. Desejamos a elas sucesso nessa etapa e esperamos que ao término do curso tenhamos duas médicas anitenses trabalhando em nossa região.

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