Seminário contou com a participação de representantes de várias instituições, empresas e universidades
A divulgação dos conhecimentos científicos adquiridos com a experiência de reintroduzir a bromélia Dyckia distachya no entorno da Usina Hidrelétrica Barra Grande foi a principal contribuição oferecida aos participantes do Seminário sobre Conservação da Dyckia distachya, realizado no dia 3 de outubro em Florianópolis. “Estamos formando recursos humanos em conservação de reófitas”, comemorou o professor e biólogo Ademir Reis, coordenador do Programa de Reintrodução da Dyckia distachya no entorno da Usina. “Fico feliz que a BAESA tenha encampado a ideia e o projeto tenha sido um sucesso”, destacou.
Natural das corredeiras da bacia do rio Uruguai, a bromélia Dyckia distachya é uma espécie ameaçada de extinção, cuja preservação é exemplo emblemático de como a questão ambiental é valorizada pela BAESA. Desde 2005, a empresa apoia o projeto, que conta com a participação de biólogos, interessados em desenvolver estudos práticos e teóricos sobre o tema. Em sete anos, a experiência já alcançou resultados expressivos, como a adaptação da bromélia aos novos locais onde a espécie foi replantada, produção de flores, dispersão de sementes e formação de novas colônias.
Para coroar o trabalho desenvolvido e disseminar o conhecimento obtido com a inédita experiência, a BAESA decidiu promover o evento, que contou com a realização de apresentações, questionamentos e uma mesa redonda, formada pelos professores Ademir Reis e João Ignaci, ambos da UFSC, e o consultor ambiental Carlos Grippa. As informações contidas nas apresentações estão reunidas nos anais do seminário, publicação elaborada pela BAESA e encaminhada aos participantes.
Durante o evento, as palestrantes Fernanda Santos Silva e Andresa Rodrigues elogiaram o Programa de Reintrodução da Dyckia distachya e solicitaram exemplares da bromélia para fazer o replantio nos jardins botânicos do Rio de Janeiro e de Brasília. O objetivo é que a espécie possa ser reintroduzida em vários locais, de modo a melhorar sua a qualidade genética e assegurar sua sobrevivência.
Em parceria com o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o Seminário sobre Conservação da Dyckia distachya contou com a presença de instituições como a Fatma e os jardins botânicos do Rio de Janeiro e de Brasília, além de representantes de várias universidades, como UFSC, UFRGS, Udesc e Univali. Também estiveram presentes profissionais de empresas como a Tractebel, CPFL Renováveis, Bourscheid e das usinas hidrelétricas Itá, Machadinho e Campos Novos.
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