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Colégio Rosa completa 101 anos

Nesta segunda-feira, 20, o prédio que leva o nome do ex-governador Vidal Ramos e é carinhosamente chamado pelos lageanos de Colégio Rosa completa 101 anos.

 Atualmente, o Governo do Estado está restaurando a estrutura que até 2011 funcionou como educandário para transformá-la em um espaço que agregará atividades ligadas à cultura, educação, turismo e lazer. Coincidentemente, a ordem de serviço foi assinada pelo governador Raimundo Colombo há exatos 101 dias. O investimento é de R$ 5,9 milhões, oriundos do Fundo Social.

Pela manhã, o secretário de Desenvolvimento Regional, Gabriel Ribeiro, e os engenheiros responsáveis por fiscalizar as obras fizeram uma visita técnica ao local. “O prédio é uma bela página da nossa história, por sua arquitetura, e por ser um dos berços da Educação catarinense”, disse o secretário Gabriel Ribeiro. “Estamos restaurando para devolver esse patrimônio à população”, concluiu.

Atualmente, o anexo externo é reformado e ampliado, o revestimento das paredes é restaurado, as portas e as janelas são recuperadas, e as peças tipográficas são refeitas a partir de fôrmas com desenhos idênticos aos fixados no prédio na época na construção. De acordo com o engenheiro responsável, Paulo Amarante Júnior, o cronograma está 16% concluído.

Mais de 30 operários estão engajados na obra. Um deles é Paulo Romário dos Santos, que diz se orgulhoso em contribuir para que um dos cartões postais mais conhecidos de Santa Catarina seja restaurado. “Desde criança admiro esse prédio, é uma grande satisfação ajudar a no trabalho de restauração”, diz ele.   

 

Histórico

 

 

Até o início do século passado, as escolas catarinenses tinham apenas um objetivo: alfabetizar as pessoas. Todos os alunos frequentavam a mesma classe, e eram ensinados por um único professor. Quando assumiu o Governo pela segunda vez, em 1910, o lageano Vidal José de Oliveira Ramos ergueu uma nova bandeira: o ensino sistematizado. A partir daí, a escola passou a ser vista como peça fundamental na engrenagem de um Estado que lutava para desenvolver-se. O primeiro passo foi à implantação dos chamados “Grupos Escolares”, um modelo que fazia sucesso em São Paulo. A proposta contemplava a separação das turmas, de acordo com o sexo e a idade.

 

A história do Grupo Escolar Vidal Ramos começou a ser escrita em 6 de janeiro de 1911, quando o então prefeito de Lages, Otacílio Vieira da Costa, doou uma área de terra para o Estado construir o prédio. O grupo foi inaugurado em 20 de maio de 1912, e naquele ano, atendeu a 253 alunos, divididos em oito classes. A idade variava entre seis e 15 anos. Os meninos estudavam no piso inferior, e as meninas no superior. Eles entravam na escola por acessos diferentes, e não se cruzavam nem no intervalo das aulas. Esse sistema foi abolido alguns anos depois, com as transformações pelas quais a educação passou.

 

Não demorou para que os lageanos passassem a chamar o prédio de “Colégio Rosa”, e o apelido acabou perpetuando-se. A escola Vidal Ramos funcionou no local entre 20 de maio de 1912 e 29 de julho de 2011, quando um novo espaço foi inaugurado. A partir daí, a Secretaria de Desenvolvimento Regional passou articular a reforma. O primeiro passo foi à abertura de um processo licitatório visando à contratação de uma empresa habilitada para realizar estudos técnicos e desenvolver o projeto de restauração. O projeto custou R$ 180 mil, e foi concluído em novembro de 2012. As obras iniciaram em fevereiro deste ano.

 

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