o Comércio é um dos principais geradores de emprego em Anita Garibaldi.
Em Anita Garibaldi, o comércio é um dos principais geradores de emprego no município e as farmácias são alguns dos lugares que contratam universitários de áreas afins para trabalhar. Procurar emprego é fácil, difícil mesmo é encontrar algo que possa ser considerado o emprego dos sonhos. Para conquistar uma vaga de trabalho é preciso qualificação e disposição para enfrentar a labuta, por isso amor à camisa é muito importante durante a vida profissional, a qual muitas vezes é lotada de desafios que servem como teste de resistência.
É justamente para tentar evitar uma vida estressante de trabalho que as pessoas passam por testes vocacionais e planejam uma carreira, buscando descobrir mais sobre suas aptidões e inteirar-se sobre o lado bom e o lado desagradável acerca do rumo profissional que pretendem seguir. Encontrar algo com o qual se identifique profissionalmente é um dilema para muitas pessoas.
Ultimamente, o ensino médio completo é um requisito que deve ser imprescindivelmente preenchido para as funções mais básicas encontradas entre as ofertas de trabalho, mas os empregadores estão dispostos a pagar um pouco a mais para contratar alguém que tenha um curso técnico que ajudará no desenvolvimento de suas atribuições.
Respeitando uma realidade que é praticamente lei às cidades pequenas de todo o país, na Região dos Lagos as prefeituras são ou estão entre as maiores empregadoras, fato que pode gerar algumas dores de cabeça à administração pública. Nessas cidades, não é grande o número de empresas privadas que contratam, porém as que existem chamam a atenção daqueles que procuram por um trabalho.
A Construtora Triunfo é uma das maiores empregadoras do momento na região, sendo que foi a grande responsável pela geração de 890 empregos registrados em Cerro Negro no ano de 2012 (de acordo com dados do Caged), porém o número de contratações vem diminuindo com o final da obra empreitada pela construtora no município.
De acordo com o posto do Sistema Nacional de Empregos (Sine) de Anita Garibaldi, a empresa que mais contrata no município é a BRF de Capinzal, a qual providencia o transporte dos funcionários diariamente até a unidade. A filial de Campos Novos também espera admitir um grupo de anitenses e já conseguiu reunir 38 candidatos para ocupar as vagas disponíveis.
As empresas que têm sede fixa nas cidades da região, geralmente são de pequeno porte e não oferecem grandes oportunidades de desenvolvimento profissional a seus contratados, por isso são boas para jovens que estão entrando para o mercado de trabalho ou que precisam de uma estabilidade financeira enquanto se especializam, mas não são tão interessantes para quem almeja mais do que o salário mensal como finalidade laboral.
Em Anita Garibaldi, não há outras empresas além da BRF que costuma divulgar vagas para trabalho. “Lojas e outros contratantes geralmente têm uma lista de pessoas interessadas em trabalhar, ou senão contratam conhecidos ou outras pessoas por indicação, mas dificilmente divulgam suas vagas”, disse Aline Maia, responsável pelo Sine anitense. Ela disse ainda que há muitas pessoas que deixam seu nome para conseguir emprego, mas poucos empregadores lembram de procurar o local na hora de contratar. Vale ressaltar, entretanto, que o Sistema funciona como um caderno de classificados nacional, portanto quem estiver disposto a deixar a cidade onde mora para trabalhar, pode encontrar uma vaga que interesse através do portal do Sine.
Graduados e desempregados
A maioria das pessoas que mora na Região e quer cursar um curso técnico ou de graduação sem sair de casa acaba optando pelo transporte universitário, ciente de que serão anos viajando diariamente para que no final do curso, muitas vezes, seja obrigado a deixar a cidade se quiser trabalhar naquilo em que se especializou.
A assistente social Édina Cássia de Jesus diz que quem faz um curso superior não tem garantia de que conseguirá emprego na área. “É complicado coseguir trabalho naquilo que você estudou, não só aqui em Anita, mas em todos os municípios pequenos, a não ser que passe em algum concurso e garanta uma vaga”, diz Édina. Na opinião da estudante Rafaela Fanni, o que realmente falta não são pessoas qualificadas, mas gente que precise dos serviços oferecidos. “Há muita gente fazendo curso superior em Anita sem levar em conta que algumas profissões exigem uma demanda de pessoas que não existe por aqui”, comenta Rafaela.
Número de empregos formais cai em 2012
O Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, mostrou que a criação de empregos formais somou 1,3 milhão de vagas em todo ano passado, o que representa uma queda de 33% com relação aos dados do ano de 2011 (1,94 milhão de vagas). Trata-se do pior resultado desde 2009, quando foram abertas 1,29 milhão de vagas formais de trabalho no país, enquanto a economia brasileira enfrentava os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional.
Dados do cadastro mostram ainda que o Campo Belo do Sul foi o município da Região dos Lagos que mais perdeu trabalhadores com carteira assinada em 2012, apresentando uma baixa de 32 empregos de janeiro a dezembro.
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