Em 2011, a Organização das Nações Unidas celebrou o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, um ano dedicado à luta contra o racismo, a xenofobia e todas as formas de intolerância.
Aqui no Brasil, desde a década de 1990, o dia 20 de novembro é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra – homenagem a Zumbi dos Palmares, símbolo da liberdade. No mês da Consciência Negra, destaca-se a divulgação da história de lutas e reivindicações da população afrodescendente, suas conquistas por reconhecimento e reparações e a implementação das ações afirmativas que objetivam a efetiva participação no negro nas decisões políticas e econômicas da nação.
Vivemos, na atualidade, um momento importante para o combate ao racismo e às discriminações; há avanços significativos, como a criação da Lei 10639/03, que estabelece a obrigatoriedade no ensino de História e Cultura Afro-brasileira na educação, a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e os processos de reconhecimento, titulação e promoção de desenvolvimento socioambiental de territórios quilombolas.
Ao promover o desenvolvimento local, nosso trabalho envolve a população mais vulnerável, ou seja, os mais pobres, a população negra, as mulheres e os jovens. Nossa abordagem busca criar condições favoráveis ao desenvolvimento local justo e inclusivo, considerando as dimensões de inclusão social, inovação na gestão pública, diversificação e fortalecimento da economia local, uso sustentável dos recursos naturais e a mobilização da sociedade civil.
Proporcionar uma vida digna para toda a nossa população significa criar amplas condições para o acesso aos direitos civis, à educação de qualidade e às oportunidades de trabalho e renda.
O desenvolvimento social e econômico são passos importantes na luta contra o racismo e a discriminação.
Referência:
ANDRADE, Rosa. Consciência negra. Diário Catarinense. Florianópolis, 19 de novembro de 2011.
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