Desde o final de 2011 a situação do hospital Frei Rogério vem preocupando a comunidade anitense e região.
O hospital foi construído há 59 anos pelo congregado dos Padres Calistas com o acordo de que quando deixassem a paróquia, o patrimônio passaria para a Mitra Diocesana de Lages. Durante todos esses anos as irmãs da Divina Providência administraram o hospital e com a saída dos padres elas também assumiram o patrimônio, porém no final de 2011 elas anunciaram que não continuariam mais a administrar o hospital, devolvendo a instituição à Mitra Diocesana. A Mitra, por sua vez sem ter pessoas preparadas para assumir o lugar das irmãs, sugeriu que fosse criada uma associação para assumir a entidade.
A partir da notícia em que as irmãs estavam deixando o hospital e que a Mitra não teria condições de assumir a entidade, a comunidade se mobilizou a fim de criar uma associação para não deixar que o hospital fechasse suas portas. Várias reuniões foram organizadas e uma associação envolvendo diversas pessoas de diferentes segmentos da sociedade está sendo criada. Essa associação deverá assumir o hospital até o final do mês de março, data em que a irmãs deixam a entidade.
A associação deverá administrar o hospital e o patrimônio será colocado a disposição mediante a um contrato de comodato.
A mobilização da comunidade é grande para que o maior hospital da região não feche deixando de atender pessoas do município de Anita e também de municípios vizinhos como Cerro Negro, Celso Ramos, Abdon Batista e Pinhal da Serra. O hospital atualmente realiza cerca de 350 atendimentos mensais e conta com uma receita de R$ 35 mil provenientes principalmente do Sistema Único de Saúde (SUS) e encontra-se com as contas em dia.
Este é o último mês que a instituição é comandada pelas irmãs da Divina Providência, as quais destinaram mais de cinquenta anos em prol da comunidade anitense e da região.
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