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Do fogo ao led

No início dos tempos, a forma de luz utilizada pelo homem foi de origem solar, com seu espectro eletromagnético completo e sua perfeita reprodução em cores. Temos indícios de que o aprimoramento das fontes luminosas começou 500 mil a. C. pelo uso do fogo, e proporcionou luz às trevas e também calor a todo o momento. Foi através da luz do fogo que o homem primitivo viu a sua sombra refletida no fundo das cavernas rupestres e a confundiu com a primeira hipótese de sua alma. Assim, pintou cenas de sua vida cotidiana e de sua relação espiritual com o divino.

A preocupação em manter uma chama acesa, deu-se em decorrência do desenvolvimento, 20 mil anos a. C. com a iluminação a óleo animal. Somente no século I apareceu a vela de cera e, entre 1780 e 1878, as lâmpadas de gás de carvão, arco voltaico e a vela de parafina.

Em 1879, Edison obteve sucesso na produção de uma lâmpada incandescente, revolucionando os meios produtivos. Na busca pela eficiência energética, pela reprodução de cores mais definidas e maior durabilidade, pelo menor custo e mais segurança, foram desenvolvidas as lâmpadas de descarga (fluorescente, mercúrio, sódio...). Após um caminho longo, chegamos a era do LED ( Diodo Emissor de Luz), a iluminação no estado sólido. As concepções luminotécnicas estão mudando e, com isto, surgem trabalhos das formas mais diferenciadas.

Hoje, a luz se apresenta em todos os objetos, dando realce à obras de arte, valorizando ambientes e influenciando estados emocionais. Seja na forma natural ou por meio de LED, a luz está presente na vida de todos de forma imprescindível ao cotidiano, e saber usá-la de forma inteligente e racional é um dos grandes desafios da era moderna.

 

 

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