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Exportações de carne suína catarinense pode aumentar 60%

Governador fala à Agência Adjori no trajeto da viagem ao Oriente e diz que considera esta missão ?como início de uma nova etapa de negócios com o Japão?

 O governador Raimundo Colombo falou no Aeroporto de Guarulhos (SP), à reportagem da Agência Adjori que acompanha a Missão Econômica Catarinense em viagem ao Japão, onde será selado o acordo de exportação da carne suína de Santa Catarina para o país. “Vamos para fechar o negócio, mas com o pensamento voltado em oferecer oportunidades aos japoneses de comprar produtos catarinenses”, disse o governador antes do embarque internacional. O fechamento do acordo poderá garantir um aumento de 60% no total das exportações de carne suína catarinense.

“Esta parceria garante estabilidade, já que os japoneses fazem contratos de longo prazo, e também maior rentabilidade, porque os japoneses compram cortes prontos para o consumo, o que agrega valor ao produto final”, disse o governador em Guarulhos, acrescentando que “o aval do Japão é importante também para a conquista de outros mercados internacionais, como a Coreia do Sul e a União Europeia”.
Ele lembrou que a Federação das Indústrias de Santa Catarina está promovendo o Seminário que ocorrerá na sexta-feira (28) em Tóquio, “A Carne Suína de Santa Catarina/Brasil no Japão” e que a entidade já tem vários canais de conhecimento para ampliar as relações comerciais naquele país. “Considero essa viagem como início de uma nova etapa de negócios com o Japão”, afirmou. O presidente do Sistema Fiesc, Glauco José Côrte, já está em Tóquio.
O governador destacou ainda que os japoneses “historicamente só importam carne quando todo o país está livre de aftosa, mas eles abriram uma exceção para Santa Catarina, um Estado que está livre da doença em virtude da alta qualidade do trabalho sanitário. A última ocorrência da febre em nosso rebanho foi há 20 anos, em 1993, e já em 2001 suspendemos a vacinação e seis anos depois garantimos a certificação como área livre de aftosa sem vacinação”, explicou o governador.
Oito frigoríficos serão habilitados a exportar carne suína ao mercado japonês nesta etapa: BRF (com as unidades de Campos Novos e de Herval D’Oeste), Seara (frigoríficos de Seara e de Itapiranga), Pamplona (Rio do Sul e de Presidente Getúlio), Aurora (Chapecó) e o Sul Valle (São Miguel do Oeste).
Santa Catarina é o maior produtor nacional de carne suína, respondendo por um quarto do total produzido no país. Das 800 mil toneladas produzidas por ano no Estado, o mercado internacional consome cerca de 200 mil toneladas (25%). Os maiores compradores são Rússia (30% das vendas catarinenses), Ucrânia (23%), Cingapura (7%), Argentina (7%) e, mais recentemente China (desde 2011) e Estados Unidos (2012). O Japão é a mais nova conquista. A abertura do mercado japonês foi confirmada em maio e a expectativa é de que os primeiros embarques catarinenses ocorram no segundo semestre de 2013.
A China já passou a comprar carne suína catarinense em 2011, e os Estados Unidos em 2012. Agora, após a conquista do Japão, Santa Catarina reforça as negociações com a Coreia do Sul e com a União Europeia. O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, diz que em uma escala de 0 a 10, as negociações com a Coreia estão na escala 7, e as com a UE, na escala 5, ou seja, no meio do caminho. Mas a abertura do Japão promete agilizar essas negociações.
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