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Líderes do PMDB de SC lembram candidatura de Ulysses Guimarães

LHS e Eduardo Pinho participaram de reuniões partidárias em Concórdia, Videira, Joaçaba e Caçador

 No último final de semana, os principais líderes do PMDB catarinense conversaram com as bases da sigla em encontros regionais, no meio oeste catarinense. Os municípios de Concórdia, Videira, Joaçaba e Caçador foram representados por prefeitos, vices, delegados, vereadores, presidentes municipais em reuniões partidárias com o presidente estadual do PMDB, Eduardo Pinho Moreira e com os senadores Luiz Henrique da Silveira e Casildo Maldaner. Também estiveram presentes os deputados estaduais Moacir Sopelsa e Valdir Cobalchini.

O grupo foi até a região para defender a continuidade com a atual aliança e a candidatura própria em 2018, decisão que poderá ser homologada no dia 26 de abril, durante a pré-convenção que o PMDB realizará em Florianópolis. Para o grupo, o PMDB tem compromisso com o atual Governo, do qual faz parte, e adiantar uma candidatura agora seria um “suicídio” político.

“Lembro-me das conversas com Ulysses Guimarães, quando disse: Não é o momento Dr. Ulysses, o povo não vai entender. O senhor é o vice-presidente, assumiu o governo José Sarney dezenas de vezes. O MDB tem ministros e tem milhares de pessoas ocupando cargos no governo. Não vai dar certo. E o MDB insistiu, foi candidato. Acompanhei e senti a repulsa de sua candidatura, a repulsa ao maior estadista desta República. O povo dizia: O MDB, comeu, comeu e virou o gamelão”, lembrou Luiz Henrique.

Para o senador, se fosse para ter candidatura própria neste momento, o PMDB deveria ter saído do Governo com antecedência, como aconteceu em Joinville, onde os peemedebistas entregaram os cargos um ano e meio antes para disputar a prefeitura.

Eduardo Moreira ressaltou a trajetória e experiência política dos senadores e o conhecimento das bases dos deputados Cobalchini e Sopelsa. Ele pediu racionalidade aos companheiros. “Temos uma responsabilidade neste partido. Agora estamos vivendo um momento de decisão. Não podemos ficar isolados, nem satisfazer nossos egos. Nós somos governo, temos governador. Não podemos entregar tudo que conquistamos. No momento certo, em 2018, teremos candidato, vamos construir isso sem arriscar o patrimônio do PMDB, que é hoje o maior partido de Santa Catarina”, afirmou.

Nas últimas eleições, em 2012, o PMDB concorreu sem ter o governador e teve um aumento de 200 mil votos. “Desde 2002, o PMDB só cresce e fortalece sua base, não vamos arriscar isso antecipando as coisas, vamos ter coerência”, pediu o presidente do partido.

Com mais de 50 anos de vida pública, o senador Casildo Maldaner lembrou o sucesso da reeleição do governador Luiz Henrique em 2006, quando Raimundo Colombo foi com ele para o Senado e destacou que hoje Santa Catarina está “um canteiro de obras”.

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