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Movimentação no comércio é maior na véspera de Finados
Os cemitérios não são os únicos lugares que ficam mais movimentados nesta época do ano
O próximo sábado será de orações. Depois de uma semana de trabalho puxado nos cemitérios, limpando e preparando lápides para o feriado de Finados, as pessoas param para orar aos entes que já partiram e refletir sobre o significado da vida e da morte.
Nesta época, o movimento de nos cemitérios aumenta muito quando comparado ao de outras épocas do ano. A movimentação nas estradas também aumenta com a chegada do feriado, afinal de contas muita gente tem parentes sepultados em locais fora da cidade onde mora, e, às vezes, até fora do estado.
Em todos os cemitérios de Anita Garibaldi, assim como nos dos outros municípios, sempre há túmulos que são visitados somente uma vez por ano e geralmente nesta época. Isso não quer dizer que as pessoas esqueceram de rezar e cuidar dos parentes que já morreram, uma vez que o tempo e a distância nem sempre facilitam para que haja visitas mais frequentes. Em alguns cemitérios, entretanto, o mato alto, o lixo e as marcas do tempo que rodeiam certos túmulos são indícios de que o abandono é de anos.
No cemitério urbano de Anita Garibaldi, desde segunda-feira já havia movimento. Algumas pessoas faziam reparos nos túmulos, mas a maioria limpava ou trocava flores e coroas que foram compradas em outros anos.
De acordo com comerciantes do município, o movimento no começo da semana à procura de flores para os finados não estava tão intenso, porém no final de semana ainda era esperada grande movimentação.
Os lugares que vendem flores naturais e artificiais são bastante procurados nesta época. No ano passado, foram mais ou menos duzentos vasos vendidos em apenas um estabelecimento anitense.
A comerciante Onilce Ferrari espera um movimento menor do que o do ano passado para data. “Há muitas pessoas que compram coroas e flores artificiais que duram mais tempo, por isso em certos anos a procura é menor. Esse ano, por exemplo, nem comprei muita coisa”, falou Onilce, dizendo ainda que circulação maior de pessoas acontece no último dia antes de Finados, não por que elas deixam tudo para a última hora, mas porque elas acreditam que não presta guardar coroas e flores dentro de casa.
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