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O que você tem feito com seu lixo?

Dizem que em 2012 o mundo vai acabar. Esta profecia se deve, em parte, pelo fato de que o principal Calendário Maia termina exatamente no ano de 2012. Contudo, os mais céticos acreditam fielmente que a única coisa finada em 2012 é realmente o famoso calendário.

 

 Estes mesmos céticos provavelmente são mais ligados às teorias com fundamento científico, por isso estão mais preocupados com uma possível catástrofe que se anuncia em mares italianos com o vazamento do combustível transportado pelo Transatlântico Costa Concórdia. Eis o que para muitos realmente pode levar ao mundo ao fim: a poluição.

Não é de hoje que o Correio dos Lagos denuncia a falta de respeito das pessoas com o meio ambiente na região e que instituições como o Rotary Clube realizaram trabalhos de conscientização com placas e limpeza em diversos pontos de Anita Garibaldi. Entretanto, não é difícil localizar depósitos clandestinos de lixo no município, principalmente às margens de rodovias e estradas secundárias no perímetro rural.

E foi num destes locais que a equipe do Correio dos Lagos flagrou o desrespeito à natureza de uma forma já bem conhecida pelos leitores do jornal. Pilhas de lixo à beira da estrada que liga a SC-456 a SC-458.

O local, que é mais conhecido como "Desvio", tem atraído a atenção de pessoas que não têm onde jogar seu lixo, ou melhor, que finge não ter onde jogar seu lixo, afinal empresas de reciclagem vêm surgindo a cada dia na cidade, criando até uma estimulante concorrência entre elas. Porém, mesmo com esses empreendimentos no município, muitos ainda aparentam desconhecer o significado e a importância de reciclar, ou simplesmente gostam tanto de suas bugigangas que preferem expô-las ao público jogando em qualquer lugar. Estas pessoas estão expondo a elas mesmas – expondo-se ao ridículo.

Nem tudo é reciclado. Material orgânico, por exemplo, serve como adubo para hortas domésticas. Entretanto há um tipo de material orgânico resultante da poda de árvores de grande porte que demora para se decompor e pode gerar incomodo e problemas quando não tem destino certo. Além disso, tem o entulho que monta pilhas e pilhas de material de construção desperdiçado, causando não só prejuízo ao dono da obra como também ao meio ambiente.

Para os que ainda acreditam em Calendário Maia, abram os olhos para o verdadeiro fim do mundo. Sintam-se convidados a presenciar e denunciar a falta de respeito no ponto acima informado. Deem uma passadinha no desvio. Além do mais, para os que quiserem colaborar com denúncias sobre o assunto, visite a redação do Correio dos Lagos, ou mande e-mail para: redacaojcl@hotmail.com ou correiodoslagos@twc.com.br

Veja o que os anitenses têm a dizer sobre esta questão e como eles tratam do lixo em suas casas e em seus ambientes de trabalho.

Neuza Lima – Gerente de loja

"Reciclar é prático e simples. Lavo o lixo que vai para a reciclagem para ajudar no trabalho deles. O lixo orgânico é usado para fazer adubo e assim a gente colabora para que a cidade não fique suja e o lixo não prejudique o meio ambiente."

Edilson Luiz Andrade – Empresário

"Nós fazemos a separação do lixo aqui para a reciclagem que passa pegar toda a semana. A maioria é papel, mas também tem metal e ambos são reciclados, dessa forma a gente contribui com o meio ambiente e ainda ajuda o pessoal que trabalha com isso."

Simone dos Santos Besen – Vendedora

"Lá em casa nós mesmos levamos o lixo para a reciclagem porque fica bem perto. Na loja onde trabalho, separamos o lixo, o reciclado é apanhado aqui mesmo garantindo que o meio ambiente fique mais limpo e que lixos que podem ser reutilizados não acabem em lixões."

Cláudio Quadros – Mecânico

"O pessoal sempre vem buscar o ferro velho que produzimos aqui na oficina. Além disso, eles levam também outros materiais como papelão e plástico para a reciclagem. Para nós que usamos muitas latas de óleo durante a semana, esse trabalho é muito importante pois colabora com o meio ambiente."

Irmã Amália Wickert – Responsável pela Farmácia Anitense

"Todo o lixo produzido pela farmácia é reciclado. No hospital, ele é separado em quatro categorias: inflamável, cortante, reciclável e orgânico. O lixo considerado hospitalar é recolhido por uma empresa especializada, a Servioeste, de Chapecó, contratada pela Vigilância Sanitária. Dar destino correto ao lixo é importante para que não ocorra a incidência de doenças infecto contagiosas, e também para não poluir ainda mais o meio ambiente."

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