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Procedência do que comemos

Foi-se o tempo em que, ao adquirir um alimento, o consumidor desejava apenas qualidade ou preço competitivo.

Foi-se o tempo em que, ao adquirir um alimento, o consumidor desejava apenas qualidade ou preço competitivo. Hoje, as exigências vão além e englobam informações sobre o processo de produção, a composição e procedência, entre outras. Este é o papel da rastreabilidade, habilidade de traçar o percurso de determinado produto do início as destino final. O rastreamento de alimentos de forma sistemática data de 20 ou 30 anos, quando passou a ecoar globalmente o questionamento sobre a qualidade dos produtos, boas práticas, segurança alimentar, origem, preocupações ambientais e outras. Esse novo clamor mundial levou as empresas dos mais diferentes setores, notadamente da área alimentícia, a um novo paradigma.

A nova onda utiliza o termo rastreabilidade colaborativa. É preciso que cada segmento forneça informações relevantes para o seguinte, até o fechamento do ciclo. Os exemplos são muitos, como as cadeias agrícolas, garantindo alimentos de acordo com a demanda específica de um segmento, o orgânico, por exemplo, e até os setores ambientais, como no caso madeira certificada a partir do correto manejo de reflorestamento. A expressão rastreabilidade colaborativa é amplamente usada na Comunidade Europeia que prima pela qualidade de gêneros alimentícios.

Motivos não faltam para o processo de rastreamento ser executado nas mais diferentes áreas produtivas.Os exemplos se sucedem. Podemos lembrar o surto da vaca louca na Europa no final da década de 1990, ou a venda de carne chinesa falsificada como brasileira em 2007. Casos como esses revelam que o controle sobre a produção de alimentos é essencial no modelo comercial atual, no qual a cadeia produtiva tornou-se mais complexa, sendo difícil identificar, muitas vezes, seus sujeitos e atribuições.

É hora de apostas e escolhas para o futuro. E as ferramentas estão aí.

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