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Receita de serviços em Santa Catarina cresce 9,9% em março

Fecomércio SC atribui o crescimento à inflação de 9% no setor, registrada acima do teto da meta, de 6,5%.

 A receita catarinense de serviços cresceu 9,9% março na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 12 meses a receita ficou em 11,9%. Os dados são da pesquisa divulgada nesta terça-feira, dia 20, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Nos serviços prestados à família o crescimento catarinense acumulado de 12 meses foi de 10,3%; serviços de informação e comunicação, 12,1%; serviços profissionais, administrativos e complementares, 6,7%; Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio houve aumento de 13,8%; e outros serviços 12,2%.

 

Em março, o setor de serviços no Brasil observou uma retração devido à estiagem do começo do ano, que, ao diminuir a produção agrícola, reduziu os serviços de transporte de carga, por exemplo. Além disso, a retração das exportações também diminuiu a atividade aquaviária e os serviços a ela associados.

 

Mesmo assim, os outros serviços, principalmente os prestados diretamente às famílias, continuaram com crescimento da receita. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), isso ocorre em função da inflação elevada do setor – que gira em torno dos 9%, muito acima do teto da meta de 6,5% –, que, por não sofrer concorrência internacional, consegue repassar o aumento dos custos brasileiros para o preço final, o que vem corroendo o poder de compra das famílias brasileiras e catarinenses.

 

No Brasil

 

Em março, o setor de serviços registrou um crescimento nominal de 6,8% na comparação com igual mês do ano anterior, inferior às taxas observadas em fevereiro (10,1% revisado) e janeiro (9,2%). Os serviços prestados às famílias registraram crescimento de 10,0%; os serviços de informação e comunicação, de 4,4%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, de 8,8%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 8,0%; e outros serviços, de 3,3%.

 

O crescimento nominal acumulado no ano e o acumulado em 12 meses ficaram ambos em 8,7%. A taxa de crescimento de março foi a terceira menor desde o início da série (jan/12), superior apenas às registradas em março (6,1%) e agosto de 2013 (6,6%).

 

Os segmentos de serviços de informação e comunicação e de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio representam os maiores pesos na estrutura do setor de serviços, respectivamente, 35,7% e 30,7%. Dessa forma, os crescimentos de 4,4% nos serviços de informação e comunicação (inferior aos 6,7% de fevereiro e 8,7% de janeiro) e de 8,0% observado nos transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (inferior aos 14,7% de fevereiro e 9,7% de janeiro) contribuíram para que o crescimento do setor de serviços em março se situasse em um patamar inferior aos dos meses anteriores.

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