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Religião e fé

Uma geração perversa e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas (MT 12,39).

Uma geração perversa e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas (MT 12,39). Assim respondeu Jesus aos que buscavam um sinal miraculoso de que ele era de fato o Messias prometido. Não lhes bastava ver os sinais do Reino de Deus: saúde, alegria e vida para todos. Acostumados à religião da lei e do sacrifício, de normas e obrigações, não acreditavam que Deus pudesse ser Pai, que seu enviado fosse um homem do povo, que sua salvação se manifestasse na promoção da vida dos pobres. O sinal de Jonas indica a morte e a ressurreição de Jesus como consequência de sua missão de anunciar aos povos a boa nova do Reino de Deus.

Jesus condena uma religião falsa, agarrada a milagres e prodígios, que serviria apenas para manifestar poder e a segurança dos chefes religiosos. E aponta para uma nova religião: da vida real, do amor aos pobres, da fidelidade a Deus. São Tiago dirá: "Religião pura e sem mancha diante do Deus e Pai é esta: assistir os órfãos e as viúvas em suas dificuldades, e guardar-se livre da corrupção do mundo" (Tg 1,27).

A religião, com seu corpo doutrinal, ético, cultural, é útil para viver a fé em Deus e o amor ao próximo. Na busca de Deus, há quem precise de milagres, jejuns e penitências, quase que pretendendo manipular o divino. Isso é religião. Mas o crente sabe que mais importante é o Deus dos milagres, e não os milagres de Deus.

Em seus 2 mil anos, o cristianismo cresceu muito. Tornou-se religião, instituição forte, carregada de rituais, obras humanas, etc. Quando se insiste demais na religião, ela pode tornar-se violenta, excludente, desumana. Por isso, é necessário vigiar para que a religião cristã não anule ou encubra a fé em Jesus Cristo.

Há que se perguntar sempre se o cristianismo corresponde à pessoa, à fé e a prática de Jesus de Nazaré.

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