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Rio Canoas Energia lança campanha contra exploração sexual

A campanha de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes será realizada nas ruas de Abdon Batista e Vargem e contará com a ajuda de estudantes

 ‘Criança não é brinquedo’. Com esse lema a Rio Canoas Energia leva às ruas de Abdon Batista e Vargem o debate e a conscientização sobre a Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes. O tema, que tem sido tratado de forma intensiva entre os mais de 1.800 trabalhadores envolvidos na obra da UHE Garibaldi, a maioria homens, agora toma também as ruas das duas cidades da área de influência do empreendimento. 

A ação, que acontece em forma de pedágio, visa alertar a população sobre as penalidades para esses crimes e as formas de denunciá-los. Adolescentes da rede de ensino dos municípios vão ‘parar o trânsito’ nas duas cidades para tratar do tema, distribuindo pulseirinhas e folders. Em Vargem a ação será realizada no dia 15, às 9h30, no centro da cidade. Já na quinta-feira, às 14h30, será a vez de Abdon Batista sediar a ação da campanha. Os conselhos tutelares de Vargem e Abdon foram chamados para fazer parte do trabalho, afinal, são eles que combatem essa prática diariamente dentro das cidades.
A campanha foi apresentada oficialmente aos conselheiros tutelares de Vargem e Abdon Batista durante reunião realizada na Rio Canoas Energia. Eles foram recebidos pela equipe dos programas de Comunicação Social e Educação Socioambiental da UHE Garibaldi e pela gerente de Meio Ambiente da Rio Canoas Energia, Sueli Biedacha. Ela lembrou que o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes tem sido intensa no canteiro de obras, e a Rio Canoas decidiu expandir a campanha para os municípios onde a construção da usina tem trazido mais inchaço populacional.  
Após definir os detalhes da realização da campanha, os conselheiros tutelares fizeram um breve passeio pelas obras da UHE Garibaldi. Lá puderam conhecer melhor como está sendo construído o maior empreendimento hidrelétrico em instalação atualmente em Santa Catarina. Além de informar à comunidade sobre a questão da exploração sexual infantil e prover conhecimentos sobre seus direitos e penalidades para este tipo de crime, o intuito também é divulgar o Disque 100, ferramenta usada para denunciar crimes desta natureza.
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