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Selic: para CNDL e SPC Brasil, governo precisa fazer sacrifício político
Roque Pelizzaro Jr. afirma que o governo brasileiro deve enxugar as despesas públicas para controlar a inflação
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) acreditam que o novo aumento da taxa básica de juros (Selic), anunciado na quarta-feira (2), pelo Banco Central, passando de 10,75% para 11% ao ano, reduzirá ainda mais a capacidade de crescimento da economia brasileira e impactará negativamente, sobretudo, no nível de investimentos e no consumo das famílias.
Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, neste momento o governo brasileiro precisa fazer um sacrifício político e enxugar as despesas públicas para controlar a inflação. “O aumento de juros é um mecanismo que deve ser acionado somente em último caso, porque esfria a economia, restringe o crédito e piora a situação das famílias. O governo precisa arrochar as contas públicas e fazer o dever de casa, principalmente em se tratando de um ano eleitoral”, afirma.
Para o líder do movimento varejista, a elevação dos juros não é o único mecanismo para conter a alta dos preços e também está longe de ser o menos custoso. “Primeiramente, o controle inflacionário precisa ser realizado por meio de um amplo ajuste fiscal na máquina pública, com cortes de gastos de custeio e com desoneração dos setores produtivos”, defende.
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