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Sexta-feira de emoções, medalhas e troféus nos Jogos Abertos, em Blumenau

Basquete feminino de Blumenau busca o inédito pentacampeonato e o vôlei feminino recuperar sua história de tradição

 A sexta-feira, dia 22, reserva muitas emoções para a delegação de Blumenau nos 53º Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), que prosseguem até o próximo dia 30. Além da distribuição das primeiras medalhas da competição, com a ginástica rítmica, no Ginásio da AceCremer, o segundo dia dos Jogos é marcado por várias estreias: futsal, judô e vôlei de praia (ambos os naipes), basquete e vôlei (feminino), tiros esportivos, bocha masculina e punhobol.

Das modalidades coletivas, o basquete feminino entra em quadra no clássico diante de Florianópolis, às 18h30min, no Ginásio do Vasto Verde, com a missão de buscar o inédito pentacampeonato da modalidade. O técnico João Almeida Camargo Neto adota o discurso de cautela sobre a campanha do time. “Vamos procurar fazer o nosso papel. Sabemos da pressão de jogarmos em casa, como também, de sermos o time a ser batido”, comenta Camargo.

Para fazer frente às adversárias, o elenco blumenauense conta com a experiência da ala/armadora Mariana Camargo. Ausente ano passado, em Caçador, devido a uma contusão, a atleta, com passagem pela Seleção Brasileira, em 2009, está na expectativa de uma boa campanha. “Acredito que o entrosamento do grupo será um ponto fundamental”, analisa Mariana, que começou no basquete aos 10 anos de idade e tem no currículo quatro temporadas de disputas no Basquete Universitário dos Estados Unidos.

Recuperação

O vôlei feminino de Blumenau, que também estreia nos Jasc, nesta sexta-feira, dia 22, às 20h, no Ginásio da Furb, contra Timbó, saca para recuperar sua posição de destaque nos Jasc. Afinal, é a modalidade blumenauense vice-campeã no número de títulos na história dos Jogos: são 26 em 52 edições. O último título da equipe foi em 2007, em Jaraguá do Sul.

Para tentar surpreender as adversárias, o treinador Carlos Henrique espera contar com a boa fase da capitã e central Edna Bugmann. A atleta ifaz parte do time blumenauense há 13 anos. “Comecei na categoria Iniciante e espero ser uma das peças fundamentais na busca de um troféu”, diz a capitã.

A tradição do punhobol e vôlei de praia de Blumenau nos Jasc

Representantes da cidade sede apostam na experiência. Judô masculino espera surpreender favoritos

Com 21 títulos em 43 edições na história dos Jasc, o punhobol de Blumenau busca o bicampeonato. A modalidade tem os primeiros confrontos, nesta sexta-feira, dias 22, no Clube Guarani, com o time blumenauense tendo pela frente às 9h, a representação de Brusque e ás 15h30min, a equipe de Rio Negrinho. Para manter a hegemonia, o treinador Reinaldo César Guimarães, que aponta Florianópolis, como principal adversário, conta com o repatriamento do batedor Boca, que estava atuando por Pomerode.

“É um jogador experiente, que passou uma temporada jogando na Áustria e já foi titular da Seleção Brasileira”, menciona o técnico, que não poderá contar com o defesa Guilherme, sua principal peça no esquema de jogo. O jogador se recupera de um rompimento do tendão de aquiles. Para substituir o atleta, Guimarães escalou o atleta Mosquito, de 19 anos. “Apesar da pouca idade, ele (Mosquito) – tem na bagagem dois Mundiais Juvenis, sendo campeão ano passado, na Colômbia”, conta o treinador.

Identificação

O vôlei de praia nos Jasc, principalmente no naipe de feminino, se confunde com a trajetória das duplas blumenauenses. A técnica e ex-atleta Izolde é considerada a grande incentivadora da modalidade no Estado. A modalidade foi introduzida nos Jogos em 2000, com Blumenau tendo seis títulos – todos com Izolde atuando em quadra.

A dupla que estreia diante de Florianópolis, ás 10h, no Parque Ramiro Ruediger, será definida momentos antes da partida. “Estou inscrita. Vou esperar para sentir as jogadoras”, despista Izolde. “Estou preparada se for preciso”, completa a técnica.

Mesmo com reforços, o treinador Ademir Schultz Júnior, do judô, aposta nos prata da casa pela disputa num lugar no pódio em ambos os naipes. “A edição será bem equilibrada. Temos quatro equipes para brigar pelo título”, projeta o técnico. No masculino, que tem oito títulos e cujo o último foi em 2000, em Brusque, uma das esperanças de medalha é o judoca Paulo Ricardo Costa, bronze ano passado em Caçador. “Neste ano ele vai disputar na sua categoria – até 66 quilos”, detalha. No feminino, as fichas estão com Maria Krauss, atual tricampeã até 52 quilos e bronze no último Campeonato Brasileiro.

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