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Telefones públicos. Alguém ainda os utiliza?

Antes da existência dos indispensáveis celulares e telefonia móvel, os Telefones Públicos eram ferramentas fundamentais para a comunicação.

 Quem nunca utilizou um orelhão? Ao menos uma vez na vida esse meio de comunicação já serviu para resolver problemas, matar a saudade, ouvir a voz da pessoa amada, mesmo que há quilômetros de distância. 

Os telefones públicos fazem parte diretamente da vida das pessoas desde o ano de 1934, quando a Companhia Telefônica Brasileita (CTB) instalou na cidade de Santos, em São Paulo, os primeiros Telefones Públicos de Pagamento Antecipado.
No início, os Telefones Públicos ficavam expostos em estabelecimentos credenciados, como cafés, padarias e bares, e junto a eles havia uma caixa coletora de moedas e as ligações eram realizadas com ajuda de uma telefonista.
Em 1971 os Telefones Públicos começaram a ocupar as calçadas. Primeiro foram instaladas em São Paulo 13 cabines circulares feitas com vidro e acrílico. Essa experiência não deu muito certo, porque as cabines eram usadas inadequadamente. Mas, ainda assim, era preciso encontrar uma alternativa eficaz, resistente e econômica para atender à população. Foi ai que a arquiteta e chefe da engenharia de Prédios da CTB, Chu Ming criou um projeto que dava ao abrigo um formato oval, ideal para atender as necessidades uma vez que  essa forma melhoraria a acústica do espaço.
Para se fazer uma ligação lá na década de 30 eram necessárias moedas. Em 1945 com a mudança da moeda brasileira foi necessário mudar o dispositivo interno dos telefones, porém toda vez que havia mudanças na moeda brasileira era necessário um novo dispositivo e com isso surgiram as fichas telefônicas. Mas, o problema persistiu, pois cada região possuía seu tipo de ficha. Foi então que surgiu a ficha padrão, a qual foi utilizada até o ano de 1992, quando se criou o Cartão Telefônico, utilizado até hoje.
De acordo com a Anatel, o Brasil possui hoje uma média 870 mil orelhões espalhados pelas cidades brasileiras que são utilizados em média 4 minutos por dia, ou seja, 120 minutos por mês. Um número irrelevante diante da utilização de celulares.
No município de Anita Garibaldi é possível encontrar cerca de nove orelhões espalhados no centro da cidade, porém nem todos estão em pleno funcionamento.
 Segundo Augusto Moro, que administra a Rodoviária Municipal, a venda de cartões caiu bastante, mas ainda existem vários usuários do serviço. “Principalmente as pessoas do interior buscam mais a utilização dos Telefones Públicos. Vendo aproximadamente dez cartões por semana, um número bem abaixo das cargas para celular”, comentou Augustinho, como é conhecido. 
Os valores dos cartões variam entre 20 unidades R$ 4,50 e 40 unidades R$ 7,00. O terminal rodoviário é um dos únicos locais onde ainda se encontram cartões telefônicos para a venda no município.
O custo de uma ligação feita de um orelhão é, consideravelmente, mais barata que de um celular. Enquanto o minuto de uma ligação de celular sai por R$ 0,14 , o mesmo minuto em um orelhão  sai por cerca de R$ 0,06.
O cartão telefônico vai ser substituído em uma nova forma de cobrança e a população pode participar de uma consulta pública, pelo site: www.anatel.gov.br. Neste endereço é possível avaliar essa nova forma de pagamento, além de acatarem sugestões e críticas quanto ao serviço oferecido. 
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