João Maria da Silva. Endereço eletrônico: joaomaria.ag@gmail.com

Chegou a hora da sociedade assumir a sua responsabilidade ambiental. Deixar de transferir a culpa aos outros, como se meio ambiente tratasse apenas de florestas. Chega de responsabilizar somente os agricultores, injustamente considerados “destruidores” da natureza, isso porque ocupam áreas para produzir alimentos, biocombustíveis e mantêm as águas limpas. Afinal, o homem está a serviço da natureza ou a natureza a serviço do homem? Somos preservadores ou poluidores? Nem mesmo as pessoas mais radicais e preocupadas com o meio ambiente conhece o efeito real do seu estilo de vida e de consumo sobre o planeta Terra. Você já parou para pensar que o simples fato de adquirir um produto significa decidir a favor ou contra o meio ambiente com o nosso dinheiro?
    A chamada análise do ciclo da vida (AVC) é ferramenta utilizada para comprovar o impacto ambiental de diferentes produtos com similar função e nos permite desmembrar qualquer bem manufaturado em suas partes componentes e seus impactos na natureza.
    Infelizmente, nossa concepção sobre ambiente, no Brasil, é unidimensional, restringe-se a pensar as florestas, por isso nossa legislação engloba todas as normas do meio ambiente baseada em um código intitulada florestal, em vigor desde 1965. Precisamos de um matemática mais detalhada que explique, com clareza, as consequências de nossas escolhas, consumos e atos com a natureza no dia a dia.
    O futuro anuncia que cada um deve buscar conhecer melhor os impactos que causamos na natureza, defender melhorias harmônicas e científicas, no produzir, no preservar e no compartilhar o que aprendemos com a natureza. Devemos respeitar a realidade, no campo ou na cidade. Busquemos o caminho para uma sociedade mais justa e ambientalmente correta.

Referência:
COLLATO, Valdir. In Dário Catarinense – n. 8.659 – 09/0l/20l0 – p. 10

João Maria da Silva.
Endereço eletrônico: joaomaria.ag@gmail.com