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Capão Alto decreta situação de emergência devido à estiagem

A prefeitura de Capão Alto decretou emergência por causa da estiagem que afeta o município, causando prejuízos à agricultura, à pecuária e provocando escassez hídrica, sobretudo nas comunidades rurais. Córregos e nascentes já secaram no interior do município, provocando falta de água para os animais e até para o consumo humano.

O decreto foi assinado pela prefeita Sadiana Melo e Defesa Civil. A prefeita reforçou o compromisso da administração para atender as famílias que sofrem os efeitos da estiagem. “O decreto de emergência serve, entre outras coisas, para que possamos buscar recursos, junto aos órgãos estaduais e federais, e contratar serviços emergenciais para atender a nossa população”, comentou a prefeita.

No decreto, publicado no último dia 1, consta que Capão Alto não tem chuvas regulares desde meados de novembro do ano passado. Essa situação vem ocasionando falta de água potável para consumo humano, principalmente nas comunidades do interior do município, bem como, prejuízos na agropecuária com escassez de água para os animais.

Prejuízos na agricultura já somam quase R$ 10 milhões

A estiagem, segundo levantamento feito pela Epagri, já comprometeu parte da safra 2024/2025. Capão Alto tem implantadas 2.800 hectares com cultivo de milho com previsão de 17.136 toneladas, mas com a seca que assola a região, a quebra na produção é de cerca de 30% neste momento, com uma redução de 5.140 toneladas na safra, com um prejuízo de R$ 5.996.666,00.

A soja tem implantados 9.000 hectares, com previsão de 23.760 toneladas, com uma redução na produção de 25% neste momento, com uma redução de 5.940 toneladas, com prejuízo já soma R$ 2.370.000,00.

Já nas lavouras de feijão, que contam com 500 hectares plantados, com previsão de colheita 1.800 toneladas, a redução na produção é de 20% neste momento, com uma queda de 360 toneladas, o prejuízo em torno de R$ 1.014.000,00. A pecuária de leite também já sofre os impactos da estiagem. A estimativa de redução na produção neste setor é de, no mínimo 30%, segundo dados da Epagri/Ciram.


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