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Barreiras no trânsito

O trânsito deve ser o primeiro lugar onde o respeito e a organização devem imperar.

O trânsito deve ser o primeiro lugar onde o respeito e a organização devem imperar. Ele flui, ou logicamente deve fluir, em faixas de tráfego, com cruzamentos e sinais que visam a organização e a segurança. Acidentes seriam raros se cada um simplesmente soubesse o seu lugar.

Não são poucos de nós que muitas vezes, enquanto falamos ao celular e ouvimos hipnotizados a nossa musica preferida, deparamo-nos com um caminhão vindo em nossa direção, mas talvez se formos rápidos o suficiente, já que fomos negligentes com relação à segurança, ninguém se ferirá... muito.

Quem é motorista deve saber dirigir, e na maioria das vezes realmente controla o veículo com habilidade profissional, mas esquece de controlar outras situações e objetos que estão ligadas a atenção que o ato de dirigir exige.

A estrutura física de um carro, já é por si só adversa a natureza do homem, embora correspondente a lógica da direção, afinal temos dois pés e até três pedais para administrar em sintonia a um conjunto de aparatos, controles e artimanhas que fazem um automóvel funcionar em condições seguras. Há a necessidade de sempre estar revisando o veículo, para nos certificarmos de que não há nenhuma peça fora do lugar ou com funcionamento comprometido, embora a grande e dominante maioria dos casos de problemas no trânsito seja causada pela "pecinha" atrás do volante: O motorista.

Cabe a ele garantir segurança com relação à direção do veículo. A concentração é fundamental enquanto o respeito pelas normas de trânsito é indiscutivelmente essencial. Claro que cada ocupante de um automóvel, não somente o motorista, sabe que a partir do momento que entra em um veículo tem responsabilidades tão óbvias que não faz nem sentido intitulá-las como desnecessárias, como muitos fazem, por exemplo, com relação ao uso do cinto de segurança no banco traseiro.

E por falar nisso, a Semana Nacional de Trânsito tem como tema em 2010 "Cinto de segurança e cadeirinha". Desde já, sabemos que nada fará pais negligentes protegerem seus filhos sem um programa de educação de trânsito que os intime a respeitar a lei, a não ser é claro quando o caso mexe com o bolso, embora as multas sejam leves comparadas ao preço de uma vida.

Enquanto ignorarmos a finalidade das leis de trânsito, estaremos ignorando a finalidade da vida, que é viver, naturalmente. Romper os limites da pista é romper os limites da autopreservação.

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