Há algum tempo, quando as Irmãs da Divina Providência deixaram a administração do Hospital Frei Rogério, pairou sobre o município de Anita Garibaldi e sobre a região a dúvida de como ficaria o atendimento hospitalar local.
A Mitra Diocesana de Lages, dona do prédio onde o hospital está instalado, chegou a anunciar o fechamento do lugar se ninguém se responsabilizasse pela sua administração. Com isso, o medo de ficar sem a assistência do maior hospital da Região dos Lagos em um raio de quilômetros, fez com que algumas promessas e projetos surgissem. Entretanto, nenhuma alternativa pareceu mais adequada para se resolver o impasse do que seguir o exemplo dos vizinhos campo-belenses, os quais criaram uma associação sem fins lucrativos para gerir a unidade hospitalar daquele município.
E assim aconteceu.
A Associação Beneficente Frei Rogério surgiu graças à prontidão de um grupo de moradores de Anita Garibaldi para tirar dos ombros da comunidade do município o peso angustiante de todas as incertezas que rondavam o funcionamento do hospital.
Graças à dedicação da associação, a unidade hospital anitense mantém as portas abertas para receber aqueles que precisam de atendimento rapidamente, ou resolver determinados problemas de saúde das pessoas sem que elas precisem se deslocar até Lages, Campos Novos ou Joaçaba, os municípios mais procurados nesses casos, o que não significa que sejam próximos ou de fácil acesso.
Para manter o hospital funcionando, porém, não basta apenas alguém que o administre. Verba é fundamental para isso. E quanto mais dinheiro melhor! Afinal de contas, de graça nem sequer a injeção na testa pode ser dada, pois despesas excessivas e sem justificativa podem levar por água abaixo tudo o que foi conquistado com muito esforço até hoje pela atual administração e pela passada.
Na semana passada o Rotary Clube anitense e os Gaioleiros dos Lagos fizeram uma doação ao hospital. O valor, de acordo com a administração da instituição, servirá para custear gastos cotidianos. É comum que outras pessoas também ajudem, doando aquilo que podem. Isso faz com que a o hospital não seja apenas administrado por uma associação beneficente, mas por uma grande comunidade beneficente. Um exemplo bom e que deve ser seguido.
Deixe seu comentário