Em dezesseis anos muita coisa mudou. Os governantes, o clima, a tecnologia, as costumes, a vida. Tudo que está em contato com o ser humano muda com o tempo, mesmo que ninguém perceba essa mudança acontecendo.
Imaginar que muitos dos leitores que estão lendo este texto agora nasceram em outro século é algo, no mínimo, engraçado. Esses mesmo leitores são, inclusive, do milênio passado. O tempo passa e, como se fosse uma ilusão, é possível ver a história passar com ele. Uma história cujo final ainda é desconhecido, mas que aos poucos, vagarosamente, monta cenários que indicam quais serão os próximos capítulos apresentados.
Em dezesseis anos, o Correio dos Lagos mudou. Mudou muito. Mudou até de nome para abraçar uma comunidade maior e abrir espaço para mais e mais histórias. As mudanças nem sempre são tão visíveis, pois acontecem aos poucos, mas saltam aos olhos quando edições e edições são colocadas lado a lado.
O jornal não ajuda apenas a contar a história de um lugar e das pessoas que nele moram, como também ajuda gravar as transformações passadas por cada membro da sociedade na qual está presente. Aos poucos, com histórias individuais, de uma pessoa aqui e outra lá, o jornal conta como a região e o mundo mudaram.
Neste mês em que o Correio dos Lagos completa dezesseis anos, aquilo que a equipe que faz esse jornal espera é poder continuar com seu trabalho, afinal há muita coisa que precisa ser mostrada, mudada, vista com olhos que fazem parte da comunidade.
O Correio dos Lagos ainda precisa mudar. Isso é necessário frente ao futuro, uma vez que ninguém ou nada pode ficar preso ao passado. As mudanças são necessárias e podem mudar de acordo com as perspectivas. Por isso, afirmar o que seremos amanhã não é fácil, apenas sabemos que queremos continuar a ser o veículo de comunicação e integração da Região dos Lagos. Faremos de tudo para não decepcionar e manter a todos sempre bem informados sobre as histórias pelas quais passam diariamente e que ajudam a construir.
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