Há pessoas que não compreendem muito bem o que é “ser digno”, por isso muitas vezes acabam não percebendo que dignidade é, acima de tudo, uma palavra que impõe respeito.
Qualquer ser humano é digno quando contribui de uma forma ou de outra para aconstrução do seu meio social, formando seu caráter e sentimentos através das relações que constrói com as outras pessoas e aprendendo mais e mais a cada dia.
As pessoas com deficiência são dignas, uma vez que dentro de suas limitações (as quais todos têm) conquistam sua independência, sempre aproveitando as oportunidades e os espaços disponíveis da melhor forma possível, formando-se através de exemplos e influências de seu meio.
Ver as diferenças com respeito e encará-las apenas como mais uma característica de determinada pessoa é fundamental para que haja boa convivência entre todos, nos mais diversos ambientes sociais. Desde pequenos, todos deveriam ser educados para respeitar aquelas características que distinguem as pessoas como único fator que iguala o ser humano.
Quando se trata da deficiência como uma diferença, deve-se levar em conta que, assim como se deve fazer a todos, não se pode jamais duvidar da capacidade de aprendizagem ou de adaptação do individuo. É importante que sejam criados meios para facilitar a aprendizagem utilizando-se de diversas formas de ensino para isso. Saber respeitar a individualidade sem subestimar a capacidade é um grande desafio.
A dignidade é alcançada com mais facilidade quando a pessoa é estimulada a alcançá-la, passando por um caminho pelo qual se tem total liberdade de errar, acertar e crescer com suas diferenças e experiências. Um caminho que deve ser apresentado a todos, e que por direito não pode ser negado às pessoas que não podem ser subestimadas, limitadas, igualadas.
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