Cada município tem suas particularidades, culturas e costumes, mesmo sendo vizinhos confrontantes de terras, com descendentes da mesma raça, os costumes são observados nitidamente, até mesmo o modo de falar e agir das pessoas.

É comum observar a diferença entre os municípios catarinenses, do lado de cá do rio, e os municípios gaúchos que margeiam o imponente Pelotas. Os destaques na mídia regional de municípios gaúchos e catarinenses chamam a atenção um positivamente em investimentos na área da saúde e educação e outro por necessitar reduzir o número de funcionários, buscando controlar as finanças.

O que acontece com tamanha diferença?

Seria a falta de gestão?

Heranças de dívidas dos antepassados?

Equipe comprometida com o dinheiro público?

Transparência?

São muitos os fatores que diferenciam esses municípios que têm nas redes sociais, exemplos de gestões eficientes por parte de seus administradores, e daquelas que patinam para pagar a folha dos servidores ao final do mês.

Sabe-se que a falta de emprego assola a maioria das cidades brasileiras, e que em pequenos municípios os maiores empregadores são as prefeituras, porém o trabalho realizado com eficiência, por colaborador comprometido com sua função, não necessita de auxílio e de grandes equipes, pelo contrário, muitas vezes o trabalho realizado por poucas pessoas mostra a sua eficiência e agilidade.

Chegar num repartimento público e ver o seu gestor apenas acompanhando os encaminhamentos de seu município é algo que diferencia de muitos outros, onde as filas se formam na porta do gabinete do prefeito de pessoas que estão em busca de solução para os seus problemas. Essa diferença talvez seja um dos pontos chave para o sucesso ou fracasso de municípios semelhantes em proporção territorial e muito diferentes em cultura.