Do chão e do céu
O relógio marcava 11h30 do dia 6 de outubro de 2017, quando se escutou nos arredores da comunidade de Santo Antônio, em Celso Ramos, o barulho da detonação das rochas. Ao mesmo tempo o céu escurecia, indicando que estava por vir uma forte chuva.
Enquanto do chão se produzia material para a pavimentação da SC-390, obra que ligará com asfalto os municípios de Anita e Celso, do céu também se viu cair pedras, mas de gelo.
Ao tempo que a poeira baixou, a chuva caiu e junto com ela veio o granizo acompanhado de ventos fortes.
Celso Ramos, Anita Garibaldi e Pinhal da Serra foram os municípios da região dos Lagos mais atingidos pela fúria da natureza. Em poucos minutos o chão ficou coberto de gelo e pode-se ver os danos nas casas, galpões e plantações.
Há poucos dias a questão era a ausência de chuva, a agricultura e a pecuária já estavam demonstrando os aspectos da falta de água. O tempo virou, como dizem por aí.
Impedir que situações como essas aconteçam, foge (diretamente) das capacidades do ser humano. Mas em tudo a prevenção é o caminho a ser seguido, a natureza e tudo que nela vive precisam ser cuidados. Cuidar é prevenir. Cada um precisa fazer a sua parte no que diz respeito a preservar o meio ambiente, pois as mudanças climáticas são efeitos do desrespeito dessa imensa população, que faz e acontece e nem sempre pensa no que pode vir, seja do chão ou do céu.
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