A crise assola não só as classes mais pobres, mas também grandes empresas e principalmente o setor público. Correr atrás de recursos, mudar estratégias de trabalho, reduzir jornada de trabalho e até mesmo extinguir alguns setores, fazem parte da realidade do setor público não só local, como também estadual.

  Essa semana 14 municípios do estado catarinense tiveram suas Agências de Desenvolvimento Regional fechadas, gerando uma economia anual de aproximadamente R$ 15 milhões com pagamento de pessoal. Se considerar o total gasto com a manutenção das estruturas, o valor a ser economizado é de cerca de R$ 45 milhões.

  Falando a nível municipal, cita - se a implantação do município de Anita Garibaldi no primeiro mês do ano de 2018 e parte de fevereiro de um turno único em todos os setores municipais. Resta agora saber qual foi a economia gerada com esta medida.

  Outro exemplo vem de Capão Alto, citando a Secretaria de Finanças, a qual com medidas cautelares durante todo o ano de 2017, conseguiu economizar quase 1,5 milhões de reais, demonstrando que não é só no setor privado que o dinheiro deve ser bem administrado e um planejamento deve ser estudado e seguido.

  Voltando as ADRs, o fechamento delas pode trazer alguns atrasos e contratempos aos municípios e regiões abrangidas, porém o dinheiro economizado com o fechamento dessas agências, se bem utilizado, pode gerar bons frutos aos catarinenses. Quando criadas pelo então governador Luiz Henrique da Silveira, com o objetivo de descentralizar o governo e levá-lo para mais perto da comunidade, muitos foram os comentários, inclusive que esses locais seriam cabides de emprego, o fato é que com o fechamento dessas agências, 185 cargos foram exonerados. Na nossa região as ADRs de Campos Novos e Lages permanecem em pleno funcionamento, por enquanto.

  Se será bom ou não, só o tempo dirá!