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Fundos e investimentos

 O sexto país mais rico do mundo tem seu IDH na 84ª posição entre 187 países de acordo com relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Este país com números tão desproporcionais é o Brasil, o qual passa por uma época em que a política prioritária é representada pelo slogan da presidente: “País rico é país sem pobreza”. A frase possui princípios redundantes de reforço à ideia central e mantém claro o foco: Um adeus à pobreza.

Verba não vai faltar, uma vez que o país tem dinheiro para promover eventos caros como a Copa e as Olimpíadas (e levando em conta os atrasos, pode-se dizer que tempo disponível é outro fator em abundância). Se há recursos, sanar os problemas acerca da pobreza é um passo que pode ser dado sem medo e em diversos setores diferentes, como saúde e educação, por exemplo, ao invés de somente distribuir a santa Bolsa Família.
Riqueza e investimentos andam sempre de mãos dadas. Bons investimentos são sinais de desenvolvimento. Ter fundos para investir é importante, entretanto mais importante ainda é saber como investir. Pinhal da Serra é um bom exemplo a ser seguido.
De acordo com dados da Firjan, em uma pesquisa que tem mexido com os nervos de muitos administradores públicos, o município gaúcho teve nota máxima no quesito investimentos, mesmo com um conceito baixo no que diz respeito a receita própria. 
Seguindo ainda os resultados da mesma pesquisa, observa-se que 65% das cidades brasileiras têm gestão fiscal difícil ou crítica. A região Sul teve os melhores resultados, enquanto o nordeste mostra números que assustam qualquer um, com 93 municípios entre os cem piores, isso justamente na região em que se concentra o maior número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, um repasse federal que não consta claramente nos números do Firjan, mas que indiretamente faz parte da arrecadação municipal.
 
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