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Ir e vir com segurança: Desejo e direito

  Nesse espaço, por algumas edições escrevemos sobre o anseio dos moradores de Campo Belo do Sul, Cerro Negro, Anita Garibaldi e Celso Ramos em ter acessos a suas cidades com asfalto, em certos casos, da reforma de pavimentação já danificada.

  Dessa vez atravessamos o Rio Pelotas. E logo quando passamos a barragem da UHE Barra Grande percebe-se a diferença nos asfaltos. Da divisa até o perímetro urbano de Pinhal da Serra são 12 km, repletos de buracos, com pontos críticos. Há buracos de diferentes tamanhos. Os motoristas precisam fazer manobras de zigue-zague para tentar desviá-los, o que nem sempre é possível.

  Para quem trafega poucas vezes pelo local a situação já é complicada, mas para aqueles que usam a estrada constantemente, torna-se um problema, e também um risco.

  Inaugurada em 2005, a extensão da RS-456 há bastante tempo não recebe manutenção. Apesar de não ser um trecho com excesso de tráfego de veículos pesados, possui fluxo grande e representa a ligação entre dois estados.

  Se voltarmos no tempo, em que a passagem de Santa Catarina para o Rio Grande do Sul e vice-versa era ainda por balsa naquelas redondezas, que logicamente também não havia asfalto, reconhecemos o quanto evoluiu, o quanto se tornaram mais visíveis os municípios ribeirinhos ao Pelotas. Mas com o passar do tempo, até o que antigamente não se imaginava ver tamanha evolução, vai tornando-se necessário de reparos, para não regredir ao passado.

  A Prefeitura de Pinhal deixa claro que possui recurso próprio para a obra tapa-buracos. Vontade não falta. Mas a questão é que há recurso para recuperar e não refazer - o que seria o ideal - os 12 km. Para fazer um trabalho completo no trecho, o que é bem mais complexo, a Prefeitura, que é a responsável pela estrada, teria que desembolsar milhões de reais, o que, segundo os administradores do Paço, não é possível nem em sonho.

  Enquanto isso se aguarda a empresa para executar a obra viável aos cofres do município. Nesse caso, dinheiro não é o problema. Que bom! Esperamos poder divulgar nas próximas edições, de preferência num curto espaço de tempo, sobre a contratação da executora da obra e noticiar que a população de mais um município da região encontra-se realizada por ter seus direitos de ir e vir com segurança e qualidade.

 

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