As datas comemorativas são oportunidades de lembrar-se de determinadas coisas, temas, profissões, pessoas e assim por diante. Na sua maioria se justificam no específico dia por relacionar-se a algum fato marcante que aconteceu.
Porém, embora haja (e são interessantes) a data específica, é importante estar ciente de que todo dia é dia de lembrar e celebrar, enfim de viver cujo assunto.
No caso das profissões, trabalha-se diariamente, e em muitos casos só no dia comemorativo é que para-se para pensar e fazer juz a importância do seu dia. Todavia, além de comemorar diariamente, todo profissional merece ser valorizado no seu cotidiano. E a forma de exercer isso é ter os direitos assegurados, com a consciência tranquila de que realmente tem méritos para tal.
Cada vez mais o mercado de trabalho cresce competitivamente. Fato este que faz com que seja necessário aperfeiçoar-se constantemente para não perder tempo, espaço e dinheiro. Ter graduação superior atualmente é algo necessário, e não mais uma realidade de poucos. Mas não é por que o número de graduados em cursos superiores cresceu que o ensino tornou-se mais fácil. Continuam sendo os quatro, cinco ou seis anos de estudo, dependendo do curso. Longo período de esforço, gastos e disciplina, por isso é indiscutível que todos esses batalhadores merecem o reconhecimento devido em se nomear por diplomação como verdadeiros profissionais.
No dia 07 de abril comemora-se o Dia do Jornalista, e por feliz coincidência avançamos um grande passo de um sonho nesta semana. Enfim, depois de muito tempo, o Plenário do Senado aprovou, na terça-feira (07), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)33/2009, conhecida como PEC dos Jornalistas. A proposta, aprovada em segundo turno por 60 votos a 4, torna obrigatório o diploma de curso superior de Comunicação Social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão de jornalista. A matéria agora segue para exame da Câmara dos Deputados.
Sim, infelizmente até os dias atuais mesmo sem escolaridade superior qualquer pessoa pode se dizer jornalista. Mas felizmente tem-se a esperança que esteja perto do fim deste desrespeito com os profissionais que informam e registram a história mundial.
Os verdadeiros jornalistas são aqueles que estiveram por quatro anos nos bancos acadêmicos de uma universidade e por mérito conseguiram o diploma. Não é justo que sejamos substituídos ou igualados por quem não teve a mesma capacitação. Que se faça o que é certo, que tenhamos o que merecemos: o reconhecimento pelo verdadeiro profissionalismo.
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