É gerar um filho e colocá-lo no mundo que torna a mulher uma mãe? Está é uma pergunta retórica, afinal todas as pessoas que sejam o mínimo humanizadas sabem que qualquer vínculo familiar, inclusive o de mãe e filho, vai muito além dos laços de sangue.
É exatamente para homenagear as mulheres que são mães, não apenas as parideiras, que existe um dia especial todo ano. Aquela história de que todos os dias são dias das mães é uma grande verdade, afinal de contas elas sabem que a cada novo amanhecer terão uma tarefa de valor incalculável: ajudar a educar e a cuidar de seus filhos, para que eles não sejam somente bons cidadãos, mas também portadores de um amor incalculável, recebido no aconchego durante as noites frias, nos cuidados durante dias adoentados, no colo e no abraço acalentado antes de dormir.
É engraçado observar uma mãe atenta. São nesses momentos de observação que se pode ver aquilo que alguns chamam de instinto materno, quando a mãe grita para o filho tomar cuidado ao correr, como se previsse algo ruim. Com o passar do tempo, os pedidos e conselhos vão mudando, mas as mães continuam as mesmas, receosas e atentas. Ser mãe, assim, torna uma mulher mais sensível.
Quando uma mulher se torna mãe, sabe que terá um compromisso pelo resto de sua vida, o qual a compete orientar, repreender, acalmar, mesmo que num piscar de olhos seus bebês tenham se tornados mulheres e homens barbados, feitos a imagem e semelhança de suas genitoras... e elas amam isso. Elas amam se encontrar em seus filhos, afinal não é à toa que elas apontam para eles orgulhosas e dizem: “aquele lá, é meu filho”.
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