Renovação é fundamental. Aquilo ou aquele que não se renova mantém-se às margens da sociedade, a qual está sempre mudando através de novas ideias vindas de novos indivíduos. Para manter sempre viva determinadas concepções, é necessário compreender que novos adeptos a elas são necessários para não deixar que o tempo encarregue-se de jogá-las ao esquecimento.
Quando se trata de igrejas e religiões a questão de renovação é tão fundamental quanto em qualquer outro ambiente social, entretanto é tão complicada quanto fundamental, afinal as relações com igrejas são dogmáticas e incansáveis no que diz respeito a defender objetivos e princípios seguidos a centenas ou milhares de anos e que se mantém inabalados, porém frágeis perante às últimas gerações que encaram alguns preceitos como fator de alienação da realidade fora dos templos.
Para renovar é preciso que instituições religiosas enfrentem antigos medos e supertições tolas de que a juventude está perdida, mesmo com todos os ensinamentos da catequese. Hoje, conduzir um ser humano sob os princípios religiosos é com certeza muito mais complicado do que foi outrora, afinal é inegável que as novas gerações são mais confiantes e críticas do que antes, mostrando aquilo que pensam sem medo de distanciar-se das pessoas e instituições que contestam suas ideias. As novas gerações podem até ser vistas como individualistas, e aí está o maior desafio das igrejas no século XXI: Buscar o equilíbrio entre comunhão e individualidade. Quando este equilíbrio for encontrado, uma relação com muito mais respeito surgirá.
Flexibilidade é necessária para que este ponto de equilíbrio exista, para que novos pontos de vista surjam e para que novas formas de ver velhos princípios possam ser discutidas. A renovação não diz respeito somente aos jovens, mas também aos modos de encarar a sociedade (e não somente de forma localizada, mas sim global).
Quando o grupo de jovens JUCRI (Jovens Unidos em Cristo), de Anita Garibaldi, resolveu encarar a estrada até São Paulo não se depararam com uma rotina monótona de pregações e com certeza vão querem repetir a experiência. A união de mais dois grupos fortaleceu a fé e a amizade dos jovens que buscam na igreja uma nova visão da vida e de como segui-la, com a renovação de normas e ideologias, transformando-se em multiplicadores das palavras de Deus através da música, alegria e nova visão para a Igreja Católica.
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