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Salas de aula vazias em busca de professores mais motivados

 Desde a terça-feira (24) o Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino e Santa Catarina (Sinte-SC) aprovou a greve dos professores. A manifestação entre outros pedidos revindica à aplicação do piso na carreira, a descompactação na tabela salarial, abono das faltas, revogação do decreto 3595 (que discute o regulamento das convenções salariais), e a revisão da lei 456, que está relacionada aos ACTs (que são os Admitidos em Caráter Temporário).

A classe dos educadores, que tem uma função de extrema importância no contexto geral da sociedade decidiu protestar pelos seus anseios. O exercício do manifesto é uma das ações de maior efetividade quando se trata de chamar a atenção afim de que algo seja resolvido perante as esferas do poder público.
Não é falta de educação justamente por parte dos educadores sair às ruas falando e chamando a atenção dos demais, pois eles só estão fazendo o que lhes assegura a Constituição Federal, de que todos tem o direito de protestar, garantindo a liberdade de expressão.
De fato com a greve muitos alunos ficaram e estão sem aula por um tempo que ainda não se sabe de quanto será, dependendo dos futuros próximos acordos com o Governo Estadual.
Porém, mais vale atrasos em conteúdos da sala de aula e escolas vazias, e depois com a situação dos educadores solucionadas do que professores desmotivados no exercício das funções que lhes cabem.
Retratando a situação de Anita Garibaldi, conversamos com o diretor Dhian Barbosa Ramos de uma das duas escolas estaduais do município, a Escola de Educação Básica Padre Antonio Vieira, e ele nos disse que por aqui os professores não pensam em aderir à greve, que estão apenas observando os acontecimentos, até mesmo para ver se ela vingará. Na Escola Estadual Isidoro Silva também não há nada de manifestação. Na cidade dos Lagos não houve até o fechamento desta edição nenhum movimento referente às pautas do manifesto dos professores. Os motivos dessa quietude seriam talvez pela desunião da classe ou por pensar que manifestar em município pequeno não faria diferença? Seria então a não necessidade de reajustes em seus salários?
Fato é que as medidas que forem tomadas corresponderão a todos, tanto aos professores das maiores cidades quanto das menores, pois todos pertencem à mesma organização: a de funcionários da educação do estado catarinense.
 
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