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AVC: prevenção e tratamento

68 mil mortes ao ano são registradas no mundo todo

Acidente Vascular Cerebral (AVC) é popularmente conhecido como derrame. Ele pode ser de dois tipos: isquêmico, que é o tipo mais comum ocorrendo em 85% dos casos, acontece devido uma obstrução de um vaso sanguíneo, ocasionando a falta de fornecimento de sangue na região cerebral; e pode ser também hemorrágico, que é mais grave e ocorre quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando sangramento intracraniano.
O AVC é uma das principais causas de morte e uma das patologias mais incapacitantes. Pesquisas mostram que mata mais que o infarto e são registradas cerca de 68 mil mortes ao ano. A recuperação de um AVC é muito lenta e depende muito da área afetada e da extensão da lesão. Cada caso é um caso e cada recuperação se dá no seu ritmo. Quanto antes a pessoa for atendida e socorrida, menor as sequelas, por isto a necessidade de reconhecer os sintomas.
A secretária de Saúde de Anita Garibaldi, Angela Canani Xavier, esclarece que o Ministério da Saúde prioriza o combate à doença com foco na prevenção, uma vez que 90% dos casos de acidente vascular cerebral podem ser evitados.
A prevenção do AVC inclui mudanças de hábitos de vida por meio de reeducação e comprometimento das pessoas, aliado à atividade física orientada, regular e contínua, redução do consumo de sal, gorduras e principalmente álcool. Controle do peso corporal, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, controle de colesterol e triglicerídeos. Segundo o Ministério da Saúde, o fumo é responsável por cerca de 25% das doenças vasculares, entre elas, o derrame cerebral.
O tratamento do AVC é longo. Atualmente na Unidade Básica de Saúde de Anita Garibaldi, a cada 10 pacientes, dois estão em tratamento por sequela de AVC.
Segundo a fisioterapeuta da Secretaria de Saúde, Bianca Neves, é extremamente importante que a família procure um profissional para reabilitação, não só para fisioterapia em si, mas para informações, tratamento e forma correta de mobilizar a região afetada, bem como o posicionamento correto, a fim de evitar padrões. "É primordial que a família trabalhe em conjunto com os profissionais da saúde. O AVC não passa com o tempo, não podemos deixar o paciente ficar condicionado a uma cama, precisamos estimular o lado afetado. Nosso cérebro tem uma capacidade muito grande de se recuperar devido a neuroplasticidade, mais para isto é necessário intervenção precoce", explica a fisioterapeuta, completando: "Na grande maioria das vezes o AVC compromete um lado do corpo: os pacientes sentem como se o lado afetado não existisse. Para caminhar fica difícil, a postura fica comprometida, pendem para o lado afetado correndo o risco de quedas, o equilíbrio fica prejudicado e a coordenação motora também. Realizar os movimentos fica extremamente difícil. A visão pode ser prejudicada, porém é mais comum afetar a fala levando à dificuldade, inclusive, de se alimentar. Com isto acabam por ter uma grande dependência de suas atividades diárias e queda da qualidade de vida. Quando acamados os problemas respiratórios se agravam. Pode ocorrer também as escaras. Encurtamentos musculares e atrofias preocupam, por isto a necessidade das orientações e do apoio incondicional da família", conclui Bianca.

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