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A revolução mais importante

 Dentro de nós há o sentimento de amor e ódio, por isso somos capazes de destruir e de realizar obras altruístas em benefício de nosso semelhante.

Quanto vale uma vida? Quem vê o noticiário, acha que vale pouco. No Brasil 40 mil pessoas são assassinadas todos os anos. Nos hospitais também se mata. Recentemente, uma médica de Curitiba foi acusada de provocar a morte de 300 pacientes. O país é um dos campeões em abortos. São realizados cerca de 1 milhão por ano, quase todas as clínicas clandestinas. Esta é uma morte silenciosa, pois os fetos não gritam. Quando o mal se generaliza há uma tendência em acostumarmos com ele, mesmo sendo contra nossos valores. Somos parte da civilização ocidental, cujos fundamentos éticos são baseados nos princípios judaico-cristãos. E no sexto mandamento está escrito: não matarás.
Cada um de nós é um ser único dentre 7 bilhões de habitantes do planeta. Diferentemente de outras espécies, somos únicos e instáveis. Dentro de nós há o sentimento de amor e ódio, por isso somos capazes de destruir e matar mas também de realizar obras altruístas e nos doarmos em benefício de nosso semelhante. Precisamos alimentar o nosso lado bom para que ele sobressaia. 
Em 1948, após a maior carnificina da humanidade, a Segunda Guerra Mundial, foi aprovada pela ONU a Declaração Universal dos Direitos Humanos. O objetivo desse estatuto foi proteger os fracos contra as agressões dos fortes. Em seu artigo 3º consta: “Todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança de sua pessoa”. No entanto, mesmo com uma legislação rigorosa para evitar a banalização do mal, os assassinatos continuam crescendo.
Cada nascimento tem o mesmo impacto que o surgimento do universo. Assim sendo, temos que preservar a vida de todas as maneiras possíveis, não importa se ela está no útero, se é a de um jovem ou de um idoso, de um rico ou de um pobre. Salvar uma vida é salvar a humanidade.
 
Referência:
MATOS, Darci de. Direito à vida. Diário Catarinense, Florianópolis, 14 de maio de 2013.
 
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