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Um gesto de amor

A compaixão e solidarismo moveram doadores para ajudar a vida de uma criança.

 Na segunda-feira (01), cerca de trinta anitenses se deslocaram até a cidade de Lages para doar sangue em nome de Eliza Menegazzo, que tem dez meses de vida.

Filha de Valdomiro Renan Menegazzo e Elena Apª de Oliveira Menegazzo ambos naturais de Anita Garibaldi, e que hoje residem em Capinzal - SC, Eliza tem Leucemia e necessita constantemente de reposições de sangue e exclusivamente de um doador de medula óssea para superar esse tipo de câncer. 
Eliza teve a doença constatada quando tinha cinco meses de vida. Em termos técnicos seu tipo de Leucemia é chamado de Leucemia Mieloide Aguda e desde o diagnóstico vem passando por tratamento quimioterápico, realizado na capital Florianópolis. Segundo a tia da criança, Mariza G. O. Peise, o nível da quimioterapia é um dos mais elevados, “ela recebeu medicamentos tão fortes, que os médicos se surpreenderam com a boa resistência dela”, comentou Mariza.
Por meio de campanhas para a mobilização de doadores, feitas através dos meios de comunicação, trinta voluntários, com o apoio da Prefeitura Municipal de Anita Garibaldi, que cedeu um micro-ônibus para o deslocamento até a cidade de Lages, doaram sangue no Hemosc (Hemocentro de Santa Catarina) e da mesma forma coletaram amostras de sangue para testar a compatibilidade de uma possível doação de medula óssea. Os resultados dos exames de compatibilidade de medula ainda não ficaram prontos, mas a família de Eliza aguarda positivamente por boas notícias.
Apesar do bom número de doadores voluntários, a menina continua precisando de sangue, à medida que aguarda por um transplante de medula óssea, a doença exige a reposição de sangue. Por isso, caso você, leitor, esteja disposto a doar sangue e/ou medula óssea basta ir até algum centro do Hemosc perto de onde reside e indicar o nome de Eliza Menegazzo. Se o seu tipo sanguíneo não for compatível com o dela, não importa, pois com certeza alguém está precisando do seu ato de solidariedade.
 A família de Eliza agradece carinhosamente aos doadores e à ajuda da prefeitura para a realização deste ato.
 
Como doar medula óssea
 
De acordo com informações da clínica geral, Dra. Grazielle A. Alves, o transplante de medula óssea é a única esperança de cura para milhares de portadores de leucemia e algumas outras doenças do sangue e, por isso, ele representa um gesto de solidariedade e amor ao próximo.
Para ser um doador  o candidato:
- Deve ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado de saúde;
- Doa uma pequena quantidade de sangue (20ml) e com devida autorização do voluntário a amostra de sangue vai para um banco de sangue -HLA;
- O tipo sanguíneo não interfere na doação de medula óssea, o que difere da doação de sangue que precisa ter compatibilidade sanguínea, já para a medula o que necessita é de um componente do sangue essencial para a aceitação;
- O doador não possuirá nem um tipo de risco a saúde.
Para o doador, a doação será um incomodo passageiro. Para o paciente será a diferença entre a vida e a morte.
 
O que é Leucemia
 
A leucemia refere-se a um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. É uma enfermidade que se desenvolve na medula óssea, parte do corpo que produz as células sanguíneas (células vermelhas, células brancas e plaquetas). Um organismo com leucemia produz exageradamente certos tipos de glóbulos brancos, chamados blastos, causando infecções, anemia e sangramento excessivo.
Esta doença não permite cirurgia, logo após o diagnóstico são iniciadas as sessões de quimioterapia (quando possível, dependo do paciente), ou seja, medicação direto na veia (endovenosa).
A efetiva cura para a leucemia provém de um transplante de medula óssea. 
 
Fonte: <http://www.einstein.br/> 
 
Entenda a compatibilidade dos grupos sanguíneos
 
Segundo a bioquímica Monaliza Marin, no caso específico de Eliza, ela tem o tipo de sangue O+, podendo receber doações, exclusivamente, de O+ e O-. “As incompatibilidades sanguíneas acontecem pelos antígenos que não coagulam o sangue, por isso para cada tipo de sangue existe um receptor ou receptores”, disse.
 
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