Na tarde da última quinta-feira, 1 de novembro, alunos da 4ª série da EEB Padre Antônio Vieira, de Anita Garibaldi, foram à casa das Irmãs da Divina Providência, a qual fica ao lado da escola, para prestá-las uma homenagem pelos 170 anos de congregação, comemorados no dia 3 de novembro.
Durante muitos anos as religiosas estiveram à frente da instituição de ensino, sendo as principais responsáveis pela implantação da rede de ensino regular no município e pela saúde das pessoas da região, uma vez que atuaram durante muitos anos na administração do Hospital Frei Rogério.
Ciente da importância dos trabalhos realizados pelas missionárias, os alunos, sob coordenação da professora Ana Maria Martins Pereira, disseram que esta era uma data que merecia ser reconhecida e lembrada por todos. “É muito importante cuidar dos doentes e ensinar as pessoas, e elas foram as primeiras professoras daqui, por isso e por muito mais é devemos lembrarmos desta data”, disse o aluno Guilherme Gonçalves.
Os estudantes foram recebidos pelas irmãs Brunilda e Maria Marta, as quais ouviram os alunos declamarem e cantarem em homenagem a elas. As crianças também entregaram flores às religiosas, com as quais realizaram uma entrevista, colocando em prática este gênero textual estudado por eles recentemente em sala de aula.
“É muito gratificante qualquer tipo de homenagem para a congregação, principalmente quando recedida de crianças, uma vez que o nosso trabalho começou em 1842, na Alemanha, cuidando de crianças abandonadas”, comentou irmã Maria Marta, que até pouco tempo era a vice-diretora do hospital de Anita Garibaldi, dizendo ainda que os alunos foram os primeiros a lembrar da data e a parabenizá-las. Irmã Brunilda, a última das freiras a atuar como professora na Escola Padre Antônio Viera, disse que a sua maior alegria é estar em contado com as crianças. Brunilda também é muito lembrada pelo seu envolvimento com a catequese de centenas de crianças e adolescentes no município.
Anita Garibaldi conta com a presença de três freiras que trabalham em prol da comunidade. Elas relatam que hoje em dia uma das grandes dificuldades das congregações é encontrar novas candidatas a assumir a vocação, por isso muitas irmandades correm o risco de deixar de existir em determinados lugares.
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