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Aumentam as vendas e o número de veículos em circulação

Seguindo o padrão nacional, a maioria da Região dos Lagos tem aumentado a frota de suas cidades

 Há diversos tipos de arte, entre as quais pode-se incluir uma que nem sempre é bem vista: a arte da venda.

 
Sim, vender é uma arte, sobre a qual o artista precisa ter muito jogo de cintura, paciência, estratégia e astúcia, assim como o cliente com quem travará uma real batalha munido de descontos, promoções e ofertas muitas vezes realmente hipnotizantes.
Aparentemente, a arte de vender tem deixado de ser tão complicada, pelo menos para os vendedores de carros já que a frota brasileira cresce a cada dia mais. De acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o primeiro semestre do ano de 2011 fechou com alta nas vendas quando comparado ao mesmo período de 2010. No ano passado, foram emplacados de janeiro a julho 1.926.020 unidades de carros de passeio e veículos comerciais leves. 
Dados do Departamento Nacional de Trânsito indicam que, somente nos últimos dez anos, o total de veículos no país mais que dobrou. Pela lógica, isso indica que são mais congestionamentos e mais gazes poluentes na atmosfera. 
Entretanto, não se pode deixar de observar o fato de que não só o número de veículos tem aumentado, como também o número de locais especializados neste tipo de venda tem crescido, sem contar as novas montadoras e fabricantes – principalmente chineses – que têm visto o Brasil como um bom país para fazer investimentos. Assim, ao mesmo tempo que as vendas aumentaram, a crescente concorrência apresenta ofertas e vantagens estratégicas aos clientes.
Em Anita Garibaldi, de acordo com o Detran municipal, o ano de 2011 registrou um aumento de duzentos veículos de janeiro a dezembro, finalizando o período com 3.330 veículos em circulação, como pode ser visto na tabela desta página, composta pelos dados dos municípios catarinenses pertencentes à Região dos Lagos.
Na filial anitense da Aliança Automóveis, as vendas realmente têm aumentado consideravelmente desde sua inauguração na cidade. Celso Ramos e Abdon Batista são dois municípios que registram bastante compradores dentre os quatro atendidos pela rede, no qual se incluem Pinhal da Serra e Anita. Todo o tipo de veículo é procurado pelos compradores da região, desde carros classe A até utilitários, para trabalhos no campo sem perder as características de um veículo urbano, como é o caso do Fiat Strada, um dos mais vendidos pela loja. De acordo com Sandra Zimmer, gerente da Aliança Automóveis em Anita Garibaldi, “desde que a loja abriu em junho de 2011, os meses de setembro e novembro foram os que registraram maior número de vendas. Além disso, os clientes da região raramente financiam cem por cento do veículo, dando de entrada um valor correspondente à uma boa parcela do total do veículo, diferente dos compradores de Lages, onde eu trabalhava antes.”
 
Com as vendas aumentando e consequentemente o número de carros transitanto pelas ruas, problemas novos e antigos começam a despontar cada vez de forma mais perceptível aos olhos de motoristas e pedestres. Veja o que as pessoas têm dito a respeito do trânsito em seu município:
 
Leonardo Salmória, Motorista
 
“Faltam faixas de pedestres que realmente sejam resistentes e em locais que realmente sejam necessárias. A maioria dos carros não para para os pedestres passarem justamente porque não tem sinalização.”
 
Donizete Alves Ferreira, Cabeleireiro
 
“Faixas de pedestres ajudariam na melhora do trânsito, mas também há outros problemas, como a visibilidade das ruas que não é boa em alguns cruzamentos e a falta de sinalização. Aqui em Anita, acho que a rua Frei Rogério é uma das piores para trafegar tanto a pé quanto de carro”
 
Nilson Ribeiro, Educador Físico
 
“Na minha opinião o trânsito é tranquilo e os pedestres sabem respeitar. Mas, ainda faltam muitos pontos de sinalização na cidade. Muitos dos motoristas que vêm de fora têm pouca orientação no trânsito e  dúvidas principalmente sobre as vias preferenciais.”
 
Bruna Anhaia, Caixa
 
“Com o aumento da frota de veículos e grande facilidade na compra de um carro, está ficando cada vez mais difícil de estacionar, o que complica um pouco mais o trânsito.”
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