Pêssego e maçã plantados em seis hectares de terra garantem a permanência da família no meio rural
O sorriso no rosto e a forma simples em atender, é o que o cliente vai encontrar ao chegar à propriedade de seu Joverci Sinval Gomes, o único produtor de pêssego do município de Pinhal da Serra no RS.
Há quatro anos a produção da fruta juntamente com a maçã, são os carros chefe da propriedade, e a satisfação é percebida quando o senhor fala de seus pomares. “Sempre trabalhei com a fruticultura. Morei em Vacaria e Caxias e foi lá que obtive o conhecimento implantado aqui na propriedade”, comenta seu Joverci, que produz em menos de meio hectare de terra cerca de dez mil quilos de pêssego, e em 5,6 hectares uma média de 250 toneladas de maçã. “Há quatro anos estou colhendo os frutos do meu investimento e estou satisfeito. No início ninguém acreditava e hoje os clientes vêm aqui na propriedade comprar, o que demonstra que estamos conquistando nosso espaço”, cita o produtor, destacando que os principais compradores de pêssego são dos municípios de Anita Garibaldi, Campo Belo do Sul, Esmeralda e Pinhal da Serra. Já a maçã tem a venda garantida para uma empresa, mas também é comercializada em sua propriedade.
O produtor destaca que nos primeiros anos ele fazia a venda nas casas e em outros municípios, esse ano contratou vendedores que vão buscar na propriedade, o que facilita a logística. Hoje, os investimentos na propriedade são visíveis, e graças ao projeto da Emater, apoiado pela Baesa, foi construído um quiosque em frente a sua casa, que serve para receber os compradores e expor seus produtos. “Depois que construíram o quiosque ficou uma beleza, muito bom mesmo, melhorou cem por cento. Agora temos um local apropriado para atender os clientes”, enfatizou o produtor que conta com a ajuda da esposa Marli e dos filhos. De acordo com ele a mão de obra é familiar porém nas épocas de colheita gera em torno de vinte empregos.
A safra do pêssego dura em média trinta dias e já encontra-se no final, todavia acabando os pêssegos inicia a colheita da maçã que dura mais alguns meses. Perguntado sobre o que fará no restante do ano, já que as safras de pêssego e maçã não duram muito, o produtor brinca: “vou produzir. Agora hortaliças”. Ele já prepara uma área de aproximadamente 1000m² para a implantação da horta e pretende produzir beterraba, cenoura, repolho e alface. E para não dizerem que as novas culturas não darão certo, seu Joverci e a esposa já tem uma mostra do que pretendem colher. Beterrabas de 1,5kg já estão sendo produzidas e com certeza cairão no gosto dos compradores, assim como o pêssego e a maçã.
Além das frutas vendidas a granel a esposa aproveita para diversificar a oferta de produtos, e com os dotes femininos produz deliciosas geléias e doces, o que também caiu no gosto dos compradores e já está em falta.
O jeito simples, e o capricho da propriedade podem ser visto de perto por quem for a Pinhal da Serra. O pomar está localizado na comunidade de Barra Grande,a cerca de três quilômetros da sede do município.
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