No dia 2 de janeiro passado, o principal acesso da cidade de Tubarão até as praias do Sul do município de Jaguaruna foi interrompido, com a interdição da única ponte que fazia a ligação entre os municípios. Milhares de veranistas e trabalhadores que cruzavam diariamente o limite dos municípios foram prejudicados.

Preocupado com os transtornos causados à população com a demolição da ponte de Congonhas, o presidente da Assembleia Legislativa, Joares Ponticelli (PP) retomou às atividades nesta segunda-feira (13) e fez contatos durante todo o dia com autoridades militares e do governo federal, no sentido de conseguir o empréstimo de uma ponte móvel do Exército, a fim de provisoriamente substituir a estrutura retirada.
Ponticelli ligou para o General Velozo, do Comando Militar do Sul; para o General Luíz Felipe Kraemer Carbonell, chefe da 5ª divisão de Exército em Curitiba e para o Comandante do Batalhão de Porto União, onde atualmente encontra-se a ponte de campanha. Pediu o empréstimo da estrutura metálica, de 60 metros de comprimento e 4,2 metros de largura, que permite a passagem de apenas um caminhão por vez. Elas foram adquiridas juntamente com guindastes, caminhões e tratores necessários para a instalação.

O presidente da Assembleia também pediu o apoio à ministra Ideli Salvatti. Segundo Ponticelli, a ministra colocou-se a disposição para ajudar na liberação da estrutura. Os prefeitos Olávio Falchetti (Tubarão) e Luiz Napoli (Jaguaruina) também foram contatados.

Na Assembleia Legislativa, o presidente faz contatos por telefone com autoridades militares e da União. O chefe da Casa Militar da Alesc, Cel Oscar Casin analisou o relatório trazido pelo diretor de comunicação da Alesc, Deka May, sobre os prejuízos causados à população com a interdição da ponte. De acordo com Ponticelli, um engenheiro do Exército irá a Tubarão para verificar a necessidade e as condições para a instalação da ponte móvel.