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Prefeitos pedirão para não ser punidos por restos a pagar

Reunião de prefeitos foi realizada na sede da Amures

 Seguindo exemplo da Federação de Municípios de Minas Gerais, que solicitou ao Tribunal de Contas que não considere restos a pagar e índice de despesas com a folha de pessoal acima de 54% para efeito de rejeição de contas, a Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures) vai produzir nos próximos dias, um documento a ser enviado à Federação Catarinense de Municípios para adotar a mesma medida também em Santa Catarina.

Este foi um dos focos da reunião dos prefeitos realizada na tarde desta segunda-feira, na sede da Amures. A proposta foi apresentada pelo prefeito de Anita Garibaldi, Roberto Marin e acolhida por unanimidade. A orientação do presidente da associação, prefeito de Ponte Alta Luiz Paulo Farias, foi para que os municípios relacionem os aumentos de custos com a folha do magistério e de pessoal para formalizar a proposta ao Tribunal de Conta do Estado.
A assembleia que foi a última do ano serviu também para apresentar aos prefeitos o plano de trabalho da associação para 2013. “Só este ano tivemos 16 projetos em curso via Amures. E para o próximo ano prevemos chegar 29 projetos. Alguns por intermédio do Consórcio de Saúde e outros através do Consórcio de Meio Ambiente e Saneamento básico, o Cisama”, informou Luiz Paulo Farias.
O diretor-executivo do Cisama, Selênio Sartori e a coordenadora do Consórcio de Saúde, Nalú Terezinha Júlio participaram da assembleia de prefeitos e aprovaram alterações nos respectivos consórcios para canalizar mais recursos federais e estaduais. Foi anunciado na reunião, pela secretária executiva da Amures, Iraci Vieira de Souza a renovação do projeto Nascentes do Futuro que terá ano que vêm, R$ 458 mil em parceria com o Ministério Público Estadual.
“Mesmo com todas as dificuldades que estamos enfrentando para o fechamento das contas, não estamos parados e ações importantes estão tendo continuidade em todos os municípios”, reiterou o presidente da Amures. Os prefeitos aguardam nos próximos dias uma resposta do governo de Santa Catarina sobre os restos a pagar de convênios que estão sendo executados nos municípios.
 
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