Na mídia, notícias sobre educação são publicadas não mais apenas em cadernos de ensino, mas também nas páginas policiais, desvelando agressões e agredidos. A luta a favor de melhores condições de trabalho coloca frente a frente o professorado e os governos. Entre tantas situações contemporâneas, pensar a atuação docente é um grande desafio, o qual deve mobilizar a todos nós.

O processo de desvalorização vem junto com universalização da escola principalmente no Ensino Fundamental. Na medida em que houve uma abertura de vagas muito grande, e esta abertura foi feita com um volume de recursos que não acompanhou a necessidade. Simplesmente aumentaram o número de alunos na sala de aula, aumentaram as turmas, aumentaram as classes, enfim, um aumento de despesas não correspondentes. E o professor sofreu muito com isso e pagou com sua desvalorização.

No novo cenário, eles(as) passam a ser o principal "bode expiatório" dos insucessos dos sistemas de ensino.

Diante desse cenário, impõe-se o desafio de compreender e denunciar os significados políticos e conseqüências pedagógicas desse processo de culpabilização dos(as)

Professores(as), e principalmente, de fazer frente a ele, produzido uma contraideologlia nos marcos dos direitos humanos, da democracia e da justiça social. É essencial o comprometimento com um projeto republicano de educação pública de qualidade para todos.

As brigas na escola sempre aconteceram. Mas hoje tem a televisão