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Sono e saúde

Para uma parcela da população, dormir cerca de um terço de suas vidas parece uma grande perda de tempo. Afinal, durante o sono estamos em repouso e deixamos de nos relacionar e interagir com o meio ao nosso redor. Então por que uma boa noite de sono é importante?

Para entender a importância de passarmos tanto tempo dormindo, basta recordar o que acontece quando não dormimos o suficiente: mau humor, sonolência, desatenção, lapsos de memória, entre outras consequências. Além disso, quando se torna crônica, a perda parcial de sono pode levar a problemas mais sérios, como a hipertensão, obesidade e facilidade em adoecer.

Esses sintomas, no início da manhã, relacionados à perda de sono, ajudam-nos a compreender que o tempo que passamos dormindo contribui para a saúde mental e física. Por isso, costumamos identificar que dormimos bem quando acordamos nos sentindo bem-humorados e dispostos.

O sono de cada um

As pessoas também diferem quanto aos horários de dormir e acordar. Enquanto a maioria é flexível em relação a esses horários, existem os que não são. Por exemplo, os matutinos podem dormir e acordar mais cedo e sentem-se mais dispostos pela manhã, apresentando grande dificuldade em realizar atividades à noite. Ao contrário, existem os vespertinos, que preferem horários mais tardios de sono, e os momentos em que apresentam maior disposição são entre o final da tarde e o início da noite. Esses aspectos têm origem genética e tendem a sofrer modificações ao longo da vida.

Questão de hábito e educação

Além disso, alguns comportamentos que são realizados antes de dormir contribuem para que a redução do sono seja ainda maior. Por exemplo, o uso da TV, do computador e das mensagens por telefone está associado a um atraso nos horários de dormir. Outro comportamento relevante são as atividades extraclasse, frequentes na rotina dos professores que adentram a noite para cumpri-las.

A observação desse quadro no contexto escolar demonstra que o ensino e a aprendizagem podem ser prejudicados tanto pelo déficit no desempenho quanto em relação à consolidação da aprendizagem.

Algumas ações que vêm sendo avaliadas para minimizar os efeitos dessa questão incluem mudanças no horário das aulas e programas educacionais sobre o sono com professores e estudantes. Porém a eficácia dessas ações depende da inserção desse assunto no currículo de Ciências e Biologia.

Nesse sentido, a educação sobre o sono emerge como um campo favorável à promoção da saúde. Por exemplo, pode-se estimular a prática do exercício físico para melhorar a saúde e a qualidade do sono. Pode-se, ainda, recomendar que o uso da TV e do computador seja evitado próximo ao horário de dormir. Esse conhecimento deve ser estimulado na escola desde a infância, para que os futuros adultos mantenham hábitos saudáveis de sono, ampliando sua aplicação no contexto familiar.

Devemos ficar atentos ao sono, pois alguns distúrbios relacionados a esse ritmo biológico requerem, além de mudanças comportamentais, intervenções médicas.

– Além da influência genética, o padrão de sono da população sofre forte influência dos fatores psicossociais. Uma atividade social que está relacionada à perda parcial do sono é o horário escolar. Muitos alunos e professores apresentam perda parcial de sono porque o horário de início das aulas pela manhã não atende às necessidades da maioria da população.
– Para evitar os sintomas relacionados à perda parcial de sono é recomendável que as pessoas obtenham diariamente um sono que atenda às necessidades fisiológicas. Para a maioria, sete a oito horas de sono são suficientes. Contudo existem aqueles que necessitam de um tempo menor que sete ou maior do que oito horas. Dessa forma, o conselho é observar o próprio organismo e organizar as atividades diárias, sempre que possível, para que aconteçam sem prejuízos para o sono.

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