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Um olhar humanitário, a quem muitas vezes não tem voz

Desenvolver projetos junto as APAES, AMAS, TEAMAS e desenvolver ações junto as pessoas em vulnerabilidade social, é o trabalho desenvolvido desde 2013 pelo Coletivo Inclusão, que tem sua sede em Fazenda Rio Grande no Paraná e desde março de 2025, atua nos municípios de Anita Garibaldi, Abdon Batista, Celso Ramos e Campos Novos.
Em Anita Garibaldi a entidade que recebe o projeto é a TEAMA. No espaço são ofertadas aulas de musicalização e dança para alunos autistas, para o grupo de Parkinson e mais recentemente, para alunos da APAE do município.
Em Abdon Batista, o projeto é desenvolvido na APAE também com a dança e a música, bem como em Celso Ramos, também a APAE é contemplada. Em Campos Novos o projeto acontece na AMA, associação dos autistas do município. O projeto na região, conta com o apoio da empresa ENERCAN.
Coordenado por Eliane dos Santos de Almeida, o projeto já tem apresentado resultados positivos, como destaca: “Quando fui indicada para a coordenação do projeto, disse sim e sempre acreditei que tudo o que é feito com amor e acolhimento, temos grandes resultados. A equipe de oficineiros é diferenciada, todos tem empatia e acolhimento pelos alunos, tanto que nas quatro instituições, no primeiro mês já tivemos superação de aluna, a Marli da Apae de Abdon Batista, ela é Síndrome de Dawn e ela era não verbal, com o estímulo da dança e da música hoje ela dança muito bem e canta, imagina quantas superações. É um projeto diferenciado que traz qualidade de vida, bem-estar e autoestima e todos são capaz, da maneira deles, em ter qualidade de vida”, comenta Eliane.
Recentemente o grupo de Parkinson, participou da 4ª edição do Festival Inclusão em Cena, realizado em Curitiba no Paraná. Essa foi a primeira vez que o evento recebeu um grupo atípico, que foram os parkinsonianos de Anita Garibaldi, e foi um sucesso. “Quando levamos o convite ao grupo de Parkinson e eles aceitaram, já iniciamos o planejamento e o grupo abraçou a causa, tiveram momentos de alegrias, descontração e a viagem e participação ficará marcada na memória de cada um, foi gratificante participar e o principal diferencial do projeto e bem-estar, qualidade de vida e acolhimento ao próximo”, finalizou a coordenadora.
Com o tema “Matamorfose”, o evento proporcionou muita troca de experiências entre os participantes e os anitenses realizaram apresentações de música, dança e a anitense Angela Macedo dos Santos, que convive com a doença de Parkinson há 14 anos, fez uma fala emocionante sobre a sua vivência, desafios e o que é o Parkinson.
O evento marcou tanto para os anitenses, como para quem pode acompanhar as apresentações.

Os participantes destacam suas emoções vivenciadas durante o evento 

Eroni Barbosa
“O primeiro encontro que fizemos do nosso grupo de Parkinson, foi uma experiência maravilhosa, muito divertido, uma família que acolheu a gente de braços abertos. Fizemos nossa apresentação e foi inesquecível”.

Rui Duarte
“Temos um grupo maravilhoso e fomos a Curitiba participar de um evento para demonstrar que mesmo com Parkinson a vida continua, e foi uma experiencia muito bom, espero que as pessoas que tenham Parkinson nãos e escondam, venham participar do nosso grupo motivador e existe vida após o Parkinson.

Ana Maria Gracietti esposa do Augustinho Cezar Amorim, portador da doença de Parkinson
“Foi maravilhoso, uma benção na nossa vida, esse projeto ajuda muito no dia a dia da pessoa que tem Parkinson e da família e só temos a agradecer”.

Angela Macedo dos Santos
“Participar do festival foi maravilhoso, gratificante. Chegar no Museu Oscar Niemeyer e após a apresentação ver todos emocionados é algo que nos deixa felizes. Eu estava um pouco travada, devido a cirurgia, fomos e deu tudo certo. A Eliane foi mais que uma irmã comigo e foi uma experiência fantástica. Vimos todos se superando, tudo é crescimento e tudo agrega na nossa vivência e no dia a dia. Estou muito feliz”.


Acompanhe as apresentações do grupo durante o Festival em Curitiba.


https://www.youtube.com/watch?v=lITn3fjFO88

https://www.youtube.com/watch?v=ppALPeQojGU

https://youtube.com/shorts/Q4v1i51yufQ?feature=share


Conheça a equipe de oficineiros que desenvolvem o trabalho no Coletivo Inclusão na região:

Oficineiros de dança
Jackson Marcelo Matos de Lima e Taynara Juceli Fernandes (atendem nas 4 instituições - APAE Abdon Batista, APAE de Celso Ramos ,TEAMA Anita Garibaldi e AMA Campos Novos)
Oficineiros de musicalização
Jones Samuel Ribeiro do Rosário e Carol de Lima Martins (atendem TEAMA, APAE Abdon Batista e APAE de Celso Ramos)
Pamela Rodrigues Cuandri e Jailson Silva Soares (atendem AMA Campos Novos)

As aulas de música e dança acontecem duas vezes na semana, por uma equipe formada por profissionais da área.

Jackson – oficineira de dança
“A gente já vem trabalhando alguns meses e a experiência do festival foi muito marcante, pois já tenho alguns anos trabalhando com dança, porém foi meu primeiro festival inclusivo. Foi um desafio, mas todos encararam muito bem os desafios e foi a gratificação do nosso trabalho, ver a emoção de todos é algo que vai marcar para a vida toda”

Taynara – oficineira de dança
“A experiência em trabalhar com o grupo de Parkinson e participar do festival foi surreal. Já danço há 11 anos e nunca tive uma experiência de família em um palco, me coloquei muito no lugar deles, me emocionei, foi incrível e uma sensação de brilhar os olhos. Foi muito incrível”.

Pamela Rodrigues oficineira de musicalização
“Viver a viagem para Curitiba foi indescritível é difícil colocar em palavras o que senti, mas foram dias abençoados, repletos de emoções, união e vivenciar tudo isso ficará marcado no meu coração, de cada alunos e de quem teve a oportunidade de nos assistir. Só tenho a agradecer por esses momentos com pessoas tão especiais”.

Jones Ribeiro, oficineiro de musicalização
“Trabalho nas Apaes com alunos especiais há três anos e nesse primeiro ano no coletivo inclusão está somando muito na minha experiência de vida, não somente como profissional. Essa experiência em participar do festival foi única, eu que já trabalho há mais de 10 anos com entretenimento em música, a experiência que tive com o grupo de Parkinson foi emocionante e gratificante em palco. O show que realizamos lá, conseguimos passar a superação, a explicação sobre o Parkinson e quebrar os preconceitos, a vergonha e mostrar que apesar das dificuldades eles podem brilhar. Eu como profissional vi no início como um desafio e agora vejo que a experiência proporcionada, foi para todos e para mim, emocionante. Sou grato ao coletivo inclusão pela oportunidade de todo o aprendizado”.

Carol Martins – assistente de musicalização
“Foi incrível participar do festival, uma experiência emocionante que vivemos juntos, cada apresentação mostrou não só o talento, como a força e a superação de cada um deles, para nós professores é uma alegria poder extrair o melhor de cada aluno, onde a dança e a música se transformam em expressão de vida, emoção e conquistas. Só tenho a agradecer por toda a experiência vivida”.


Sobre o Coletivo Inclusão

​O Coletivo Inclusão é uma associação sem fins lucrativos que atua com seriedade e compromisso na inclusão social de pessoas com deficiência. Embora formalmente constituído em 13 de junho de 2017, o trabalho começou em 2013, com projetos culturais desenvolvidos em parceria com a APAE de Fazenda Rio Grande/PR, município onde está localizada a sede.
O Coletivo Inclusão desenvolve ações de impacto social em cinco estados brasileiros, por meio de oficinas de Musicalização, Dança, Teatro e Capoeira viabilizadas pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Também atua no paradesporto com a equipe de Basquete em Cadeira de Rodas Mustangs e um projeto de natação para crianças e jovens com deficiência, além de oportunizar a inserção de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho.
Na Equoterapia proporciona uma terapia assistida com animais para pessoas em vulnerabilidade socioeconômica com deficiência e/ou transtornos e conta ainda com Projeto Reencarnando a Vida, que trabalha com acolhimento das mães atípicas, contribuindo de forma holística para a qualidade de vida e apoio para as mães das pessoas com deficiência .
Atualmente o projeto é desenvolvido em 28 instituições parceiras e beneficia mais de 2000 pessoas semanalmente atuando em quatro regiões brasileiras, levando oportunidades e transformando realidades. No Paraná o projeto está presente em (Fazenda Rio Grande, Curitiba, Mandirituba, São José dos Pinhais e Paranaguá), em Santa Catarina (Itapoá, Capivari de Baixo, Campos Novos, Abdon Batista, Anita Garibaldi e Celso Ramos), no Rio Grande do Sul (Passo Fundo), em São Paulo (Leme e São José do Rio Preto) e em Goiás (Senador Canedo).
O projeto conta com fomento da iniciativa privada e das leis federais e estaduais de incentivo à Cultura e ao Esporte. Além disso, realizam eventos beneficentes e contam com o apoio de doadores pessoas físicas, ampliando as formas de apoio à causa.


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