Lages recebe nesta semana mais uma edição do Programa Alesc Itinerante
PAI COMANDANTE EM CRISE
Visão Positiva
A figura do Pai, que vem declinando em nossa cultura contemporânea, está deixando a família vulnerável. Os filhos sentem-se órfãos e inseguros quanto à garantia de um chefe em termos de conduta e educação social para viver em coletividade.
Da tradição antiga para o mundo moderno, o pai foi perdendo seu espaço no comando ou na condução da arca familiar e, conseqüentemente, estamos perdendo o comandante seguro dos mares. Outros conceitos foram tomando o espaço do pai como chefe de família, ou seja, uma formação qualquer passou a exercer grau de maior importância acima do comandante.
O que está valendo é a lei do pacto entre o ideal, o social e o compartilhado, seria a figura de um pai morto em vida. A confusão se dá a partir de que o saber não é conhecimento e o conhecimento não é, necessariamente, estar bem informado de tudo. Tem coisas que só se aprende na família, onde a figura do pai tem que estar presente para não acontecer de os filhos enxergarem apenas a mãe.
Apesar da evolução e das mudanças do modernismo, ainda é importante que o nome do pai esteja inscrito na lista familiar, pois quando não houver o entendimento no seio familiar e social, é que se faz valer a figura do seu poder.
Se a nossa cultura prioriza os objetos ao invés do amor e da alma, que condições teremos de competir com o outro de forma a exterminá-lo? Aí vai permanecer uma posição fragilizada, sem base para uma briguinha saudável em família, pois os computadores tomaram este espaço e construíram o declínio do conjunto social da família ao redor do pai.
Como vai ser possível sustentar uma família se prevalecer a individualidade dos pais independentes entre si?
Vimos, em muitas famílias, uma relação narcísica que não reflete a verdadeira união, ou seja, cada um quer viver como um espelho em pedaços, separados do conjunto, com imagens independentes, sem o interesse do todo.
Afinal onde ficou a função do pai como chefe e agregador na nova família destes novos tempos? Filhos criados demasiadamente em cima de objetos sem o carinho da mãe e o olhar seguro de pai jamais terão vida coletiva em plenitude.
Não se concebe um navio sem um comandante, uma nave sem seu piloto, um ônibus sem seu motorista. Mesmo sendo máquinas, necessitam obedecer ao comando de alguém. Uma família precisa necessariamente o comando do pai e, conseqüentemente, a mãe e os filhos estarão mais seguros.
Não se constroem famílias no viver independente, não vai haver internet, computador, celular e outros objetos que possam substituir a figura do comando de um pai.
Podemos mudar muita coisa, mas jamais substituir um pai, pois ele precisa ter o comando da família junto com a mãe, caso contrário, o resultado será desastroso.
Até a próxima!
Obs.: Alguns tópicos foram extraídos em pesquisas de diversos autores.
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